Utilização do farelo de soja e da farinha de peixe em associação com açúcar em suplementos para bezerras mestiças leiteiras na época das chuvas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Teixeira, Matteus Consentino lattes
Orientador(a): Malafaia, Pedro Antônio Muniz
Banca de defesa: Malafaia, Pedro Antônio Muniz, Bezerra, Edinaldo da Silva, Vieira, Ricardo Augusto Mendonça
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14867
Resumo: Este estudo foi desenvolvido na Fazenda da Estação Experimental de Seropédica (EES), pertencente a Pesagro – Rio, tendo inicio em 10/01/2003 e término em 22/04/2003, durando, portanto, 102 dias. Foram utilizadas trinta bezerras mestiças (HPB/Zebu), com peso vivo inicial entre 130 e 150 kg, distribuídas em cinco tratamentos contendo seis animais. Durante todo o período experimental, os cinco grupos experimentais permaneceram sempre juntos nos mesmos piquetes de capim Tanzânia, com o propósito de diminuir o efeito do piquete pastejado sobre o desempenho. A exceção do grupo controle, que não recebeu suplementação, os outros quatro grupos receberam suplementos cuja variação foi a fonte protéica (Farelo de Soja ou Farinha de Peixe) e a presença ou não de açúcar. Os animais suplementados foram tratados com o equivalente a 0,4% do peso vivo em matéria seca de suplemento e seus ganhos de peso não diferiram significativamente dos animais do grupo controle. No entanto, a suplementação protéico-energética propiciou um ganho de peso 21% superior, o que representou em média, 98 gramas/cabeça/dia. Não foi verificada diferença significativa nos desempenhos dos animais suplementados com farelo de soja ou farinha de peixe. A adição de açúcar não provocou diferença significativa nos desempenhos e fez com que os animais que o recebiam apresentassem valores, em média, 17% inferiores aos observados nos tratamentos sem açúcar. A fonte protéica a ser usada em suplementos para o período chuvoso, para ganhos moderados, tanto pode ser uma fonte degradável no rúmen ou uma não degradável; o que determinará seu uso ou não será o seu custo e a sua disponibilidade mercadológica. Quanto à utilização do açúcar, não houve benefício e a formulação de suplementos com este ingrediente, não deve ser recomendada.