Arilpropanóides em Embryobionta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1975
Autor(a) principal: Marx, Maria Claudia lattes
Orientador(a): Rezende, Ceres Maria Andrade da Mata
Banca de defesa: Rezende, Ceres Maria Andrade da Mata
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Instituto de Ciências Exatas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14590
Resumo: As ligninas figuram entre os mais abundantes produtos orgânicos na Terra. Suas moléculas poliarilpropanoídicas foram por isto objetivo de muitos estudos. Em contraste, é diminuto o número de informações sobre bisarilpropanóides (lignanas, neolignanas) e arilpropanóides (propenilfenóis, alilfenóis). Estes metabólitos desempenham em Embryobionta papel de hormônios sociais. Sua potenciação evolutiva levou aos derivados do grupo biogenético da benziltetrahidroisoquinolina. O mapeamento dos caminhos biossintéticos, que leva a estes alcalóides (efetuado em trabalho anterior), como aos mono- e bisarilpropanóides parte da fenilalanina e permite não só a classificação, como ainda a codificação racional de todos os esqueletos envolvidos. O estudo do padrão de oxigenação aromático de cada uma das classes de lignanas e de neolignanas revela minúcias do mecanismo do acoplamento oxidativo. No caso de propenilfenóis e alilfenóis, tal estudo, associado à consideração da distribuição natural dos derivados, não apóia evidentemente, a biossíntese de alilfenóis obtida recentemente in vivo na Itália, A variação estrutural de ligninas, lignanas e neolignanas através de 350 x 106 anos de evolução vegetal, pode ser acompanhada, atentando para um dos princípios básicos da Sistemática Bioquímica: evolução de um grupo biogenético de metabólitos opera por gradual diversificação de esqueletos e de seus derivados até um máximo, iniciando-se a seguir, retração em número de esqueletos e número de derivados correspondentes. Por esta razão, podem as diversas classes de arilpropanóides serem utilizadas, em conjunto com o grupo da benziltetrahidroisoquinolina, como marcadores quimiossistemáticos, fato que, no caso presente, serviu para destacar a posição taxonômica singular da subclasse Magnoliidae e a relação filogenética de suas famílias.