Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marques, Marlon Rodrigues
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Orientador(a): |
Campos, Pedro Henrique Pedreira
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Banca de defesa: |
Campos, Pedro Henrique Pedreira,
Sales, Jean Rodrigues,
Couto Neto e Lemos, Renato Luís do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13908
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Resumo: |
Está dissertação objetiva analisar o papel exercido por parcela do laicato engajado e de religiosos católicos no processo de desestabilização do governo de João Goulart. Atenta-se para a interrelação entre frações da Igreja Católica e da classe dominante em seus múltiplos aparelhos privados de hegemonia como a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES). Ao longo do texto, evidencia-se que segmentos da Igreja Católica contribuíram sistematicamente através de expertise intelectual, aporte financeiro e infraestrutura a gestação do golpe civil-militar e a construção da saída autoritária. Os elos tornam-se melhor observáveis ao expormos os meandros de eventos como a criação das Ligas Femininas, as palestras de intelectuais leigos do catolicismo no Curso Atualidades Brasileiras, e a organização das Cruzadas do Rosário em Família e da Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Por fim, concluímos que a participação de religiosos e leigos engajados foi fundamental para a construção do cenário que levou o Brasil a ditadura de 21 anos. |