Fungos micorrízicos arbusculares na produção de mudas de Albizia polycephala

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Renata Soares dos lattes
Orientador(a): Silva, Eliane Maria Ribeiro da lattes
Banca de defesa: Silva, Cristiane Figueira da, Carneiro, Marco Aurélio Carbone
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11195
Resumo: Atualmente existe a necessidade de se produzir mudas a baixo custo e com ótima qualidade para serem utilizadas na recuperação de áreas degradadas e a utilização dos fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) pode melhorar o seu desenvolvimento em solos de baixa fertilidade. Os FMAs apresentam vários benefícios para as plantas, pois promovem uma maior sobrevivência e estabelecimento das mudas no campo, já que com a simbiose as hifas melhoram o aproveitamento de água e nutrientes. E diante disso o presente trabalho teve como objetivo geral avaliar o crescimento de mudas de Albizia polycephala inoculadas com diferentes FMAs. Primeiramente foram produzidos inoculantes através de vasos armadilhas com espécies de FMAs nativos, obtidos a partir de coletas de solo na rizosfera de matrizes de Albizia polycephala. Posteriormente foram realizados dois experimentos, sendo no primeiro testadas cinco espécies de FMAs provenientes da Coleção de fungos micorrízicos arbusculares da Embrapa Agrobiologia (COFMEA), em blocos inteiramente casualizados, com seis tratamentos (Testemunha – sem inoculação, Scutellospora calospora (T.H. Nicolson & Gerd.) C. Walker & F.E. Sanders, Acaulospora colombiana (Spain & N.C. Schenck) Kaonongbua, J.B. Morton & Bever, Claroideoglomus etunicatum (W.N. Becker & Gerd.) C. Walker & A. Schüßler, Dentiscutata heterogama (T.H. Nicolson & Gerd.) Sieverd., F.A. Souza & Oehl e Gigaspora margarita W.N. Becker & I.R. Hall) e nove repetições. No segundo experimento foram testados os inoculantes de FMAs nativos (inoculante nativo) e as melhores espécies de FMAs do primeiro experimento (inoculante Embrapa). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com oito repetições, em fatorial 3 x 4, ou seja, três tratamentos (uma testemunha – sem inoculação e dois inoculantes – inóculo nativo e mistura de três espécies provenientes da COFMEA) e quatro doses de P (0, 35, 140 e 350 mg/dm³), aplicado na forma de superfosfato simples. As sementes de Albizia polycephala germinaram em bandejas contendo areia e vermiculita (2:1com base em volume) e quando as plântulas tinham um par de folhas foram transplantadas junto com o inoculante em recipientes plásticos de 700 ml com tubete de PVC de 380 cm³ acoplado em seu fundo. Durante os experimentos foram realizadas medições quinzenais de altura e diâmetro e após a coleta, as avaliações de taxa de colonização da raiz, densidade de esporos, matéria seca da parte aérea, matéria seca da raiz, razão raiz/parte aérea e teor de fósforo foliar. Os resultados obtidos através das avaliações mostraram que a espécie de Acaulospora colombiana foi a mais eficiente em promover o crescimento de Albizia polycephala. Além disso, o inoculante da COFMEA proporcionou melhores crescimentos em diferentes doses de fósforo do que o inoculante nativo. Desta forma, pode-se afirmar que a espécie testada apresenta associação com FMAs de forma eficiente e tem alta dependência micorrízica.