A rurbanização como política social em Gilberto Freyre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Duqueviz, Beatris Camila lattes
Orientador(a): Santos, Raimundo Nonato lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11658
Resumo: A leitura abrangente da obra de Gilberto Freyre remete-nos ao tema da unidade de seu pensamento. A preocupação de Freyre também se apresenta no problema da organização do Estado, no dinamismo de certos traços culturais de caráter nacional-popular, da relação entre intelectuais e povo, entre dirigentes e dirigidos. Na sua visão culturalista da história, Freyre parece pensar os problemas que afetam o projeto de construção de um sistema de hegemonia da classe burguesa industrial e urbana no Brasil. Partimos do pressuposto segundo o qual a proposta de reforma social do projeto político de Gilberto Freyre, o desenvolvimento integrado como rurbanização, o Estado e os intelectuais são conclamados a assumir a condução das mudanças apresentadas como necessárias, evitando-se assim os perigos decorrentes da mobilização política popular. A transformação social seria entendida, dessa forma, como um ato administrativo, resultado de uma política racional, que conciliaria de forma plástica interesses de todas as classes, mas reservando a exclusividade do poder às mãos da elite brasileira. Esse processo de transformação social poderia ser compreendido no conceito de revolução conservadora.