Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Luiz Eduardo Roland
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Orientador(a): |
Alejos, José Luis Fernando Luque
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9634
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Resumo: |
Entre março de 2000 e fevereiro de 2003 foram necropsiados 63 espécimes de bagres marinhos G. barbus e 69 espécimes de A. luniscutis e entre outubro de 2001 e julho de 2004 foram necropsiados 103 espécimes de manjubas de A. tricolor e 95 espécimes de A. marinii do litoral do estado do Rio de Janeiro (23°01'S, 43º38 - 44°19'W), Brasil, para o estudo de suas comunidades de metazoários parasitos. Adicionalmente, foram incluídos na análise dados obtidos de 136 espécimes de A. marinii e 115 espécimes de E. anchoita, provenientes do litoral de Mar del Plata (38º08 S, 57º32 W), Argentina, necropsiados entre novembro de 1993 e fevereiro de 1999. Para cada amostra de hospedeiro foram calculados os descritores ecológicos e comunitários do parasitismo e suas possíveis similaridades testadas estatisticamente. Ergasilus youngi Tavares & Luque, 2005, parasita das brânquias do bagre marinho Aspistor luniscutis do litoral do estado do Rio de Janeiro, Brasil, é descrita e ilustrada. Foram determinadas 23 espécies de metazoários parasitos de arídeos, 15 espécies parasitando G. barbus e 17 em A. luniscutis, sendo que nove espécies foram comuns às duas espécies de hospedeiros e determinadas 25 espécies de metazoários parasitos de engraulidídeos, sendo que apenas a espécie P. merus foi encontrado nas quatro amostras de hospedeiros, embora outras quatro espécies tenham ocorrido em comum entre amostras brasileiras e argentinas. As infracomunidades parasitárias de A. luniscutis e G. barbus foram caracterizadas pela dominância de ectoparasitos e escassez de espécies centrais. As comunidades parasitárias das manjubas estudadas foram caracterizadas pela dominância de endoparasitos em estágio larvar. A similaridade entre as comunidades parasitárias das espécies simpátricas de arídeos pode ser explicada em função compartilhamento de hábitat e similaridade de comportamento biológico, que podem favorecer a exposição às mesmas formas infectantes. A maior similaridade observada entre as amostras da mesma localidade sugere a influência de fatores ecológicos sobre a estrutura das comunidades parasitárias destas espécies de engraulidídeos. |