Efeito dos níveis de vitamina D3 em premix e suplementação com 1,25(OH)2D3 na ração de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Alves, Osvanira dos Santos lattes
Orientador(a): Calixto, Ligia Fatima Lima lattes
Banca de defesa: Calixto, Ligia Fatima Lima lattes, Torres-Cordido, Karoll Andrea Alfonso lattes, Curvello, Fernando Augusto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14788
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a redução dos níveis de vitamina D3 utilizados em premix comercial, e adição do metabólito 1,25-dihidroxicolecalciferol (1,25(OH)2D3) na ração de frangos de corte de 7 a 42 dias de idade e o efeito sobre parâmetros de desempenho e qualidade óssea. Foram criados 1400 pintos de corte machos, linhagem Cobb, em delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições (100%, 75%, 50%, 25% e 0% de vitamina D3 no premix adicionados de 50g/ton de 1,25(OH)2D3). Os dados foram submetidos a analise de variância e em caso de significância as médias contrastadas pelo teste de Dunnet (p<0,05). De acordo com os resultados obtidos nesse trabalho foi possível concluir que, o desempenho e a qualidade óssea de frangos de corte foram afetados pela redução de diferentes níveis vitamina D, no premix, suplementados com 50g/ton de 1,25(OH)2D3 sendo que essa influência foi dependente da fase de criação. Também, que a redução de 75% no nível de vitamina D3 do premix adicionada do 1,25(OH)2D3 foi capaz de manter os parâmetros de desempenho zootécnico (peso, conversão alimentar e consumo), dentro dos padrões recomendados pelo manual da linhagem, além da qualidade óssea similar ao tratamento controle, aos 21 e 42 dias. Os rendimentos de carcaça e de cortes nobres não foram influenciados pela redução do nível de vitamina D3 do premix, suplementado com o 1,25(OH)2D3, entretanto, a utilização do 1,25(OH)2D3 como fonte única da D, na quantidade testada, prejudicou o desempenho zootécnico, o peso ao abate e de carcaça além de ter piorado a qualidade óssea avaliada pelo percentual de cinza e pela resistência óssea à quebra em todas as fases da criação dos frangos. Mais analises tais como dosagens do metabólito ou similares no sangue e órgãos necessitariam ser realizadas para comprovação da amplitude de eficácia do 1,25(OH)2D3 sobre os níveis de vitamina testados. Assim como também a avaliação econômica da redução dos níveis de vitamina e suplementação com o 1,25(OH)2D3.