“Semeando ventos o Governo colherá tempestades!”: Crise Marcelista e a vaga revolucionária em Portugal (1968-1974)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cabreira, Pamela Peres lattes
Orientador(a): Sales, Jean Rodrigues
Banca de defesa: Fortes, Alexandre, Ferreira, Muniz Gonçalves, Correia, Silvia Adriana Barbosa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13975
Resumo: O dia 25 de Abril de 1974 é um marco divisor na sociedade contemporânea portuguesa: após mais de quarenta anos de um intenso período autoritário, o país se caracterizaria em todas as fissuras sociais por um processo de ruptura e a busca constante pela democratização. Os anos que antecedem a Revolução dos Cravos, sob a governança de Marcello Caetano contemplam o período de estudos desta pesquisa, em vias de analisar o intenso movimento social que desabrocha no país, buscando quebrar em alguns sentidos a constituição do autoritarismo salazarista. A crise institucional do regime somada a um intenso descontentamento social transmitido através de intensas mobili zações serão fundamentais na compreensão do período pré-revolucionário e na eclosão do golpe militar em 1974. O colapso do regime estadonovista refletiu nos movimentos sociais na mesma proporção que as próprias manifestações dos diferentes nichos desta sociedade influenciaram uma crescente crise do sistema. Portanto, o objetivo desta pesquisa é esquadrinhar o período marcelista na busca pela compreensão dos fatores condicionantes à aurora da Revolução Portuguesa, pautado na defesa de que o país não se encontrava ― adormecido‖ frente aos descaminhos do Estado Novo.