Oguatá porã em busca da arandu eté. Repisando as pegadas das licenciaturas interculturais indígenas: formação de professores e decolonialidade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20115 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo “repisar” ou seja, apresentar a trajetória do Prolind (Programa de apoio à formação superior de professores indígenas) no Brasil, avaliar o programa a partir de suas potencialidades na construção de uma Educação Escolar Indígena Intercultural possibilitando um Giro Decolonial nos processos educacionais colonialistas existentes ao longo do percurso histórico da Educação Escolar Indígena no Brasil e na formação dos professores indígenas; analisar o programa nos seus limites sob a perspectiva do racismo institucional existente no Estado Brasileiro no que tange a propostas para os povos indígenas e na colonialidade do saber presente ao longo da história sobre as epistemologias e pedagogias não ocidentais. A apresentação da trajetória e análises são realizadas a partir da experiência de nove anos da autora na Educação Escolar Indígena, do campo, e diferenciada a partir do referencial teórico e metodológico do grupo Modernidade Colonialidade e Decolonialidade, composto por diversos autores de origem latino-americana e que têm suas produções a partir da perspectiva do Sul e do processo histórico local, como Catherine Walsh, Mignolo, Quijano, Maldonado- Torres, dentre outros. Outros referenciais importantes são Silvio Almeida, para discussão do racismo institucional, e Boaventura de Sousa Santos, na perspectiva de realizarmos reflexões e uma metodologia de trabalho não extrativista e a partir das Epistemologias do Sul. Nesse trabalho, foram analisadas diversas teses e dissertações sobre a temática dessa pesquisa para que pudéssemos, durante a pandemia da Covid-19, trazer as vozes, os olhares indígenas sob o Prolind. Por fim, pretendemos introduzir a discussão sobre a construção de Pedagogias indígenas a partir da Pedagogia do Mais Velho ou Pedagogia do Ancestral e a produção de práticas Decoloniais de educação construídas a partir de referenciais Outros, de Outras Pedagogias. |