Imagens, ensino de História e surdez: como a História é vista nas imagens históricas pelos surdos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lameirão, Tuanny Dantas lattes
Orientador(a): Azevedo, Patricia Bastos de
Banca de defesa: Azevedo, Patricia Bastos de, Pletsch, Marcia Denise, Liveira, Mariana Corrêa Pitanga de, Cabral, Maria Parecida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15040
Resumo: Compreendendo que a história escolar é constituída de signos ideológicos próprios que se relacionam com questões da ciência como o tempo e o espaço, ou seja, apresenta um letramento específico. O presente estudo tem como foco o uso de imagens no ensino de história para alunos surdos, buscando identificar a partir de entrevistas, como indivíduos surdos que passaram pelo processo de ensino na Educação Básica compreendem seu letramento histórico (AZEVEDO, 2011 2013, 2015a,2015b) e sua relação com as imagens pertinentes ao ensino de história, uma vez que, como afirma Campello (2007), é pela visualidade que o indivíduo surdo estabelece sua relação com o mundo. Sendo assim, compreende-se o espaço escolar, ambiente formal de ensino, como um lugar onde há ocorrência de multiletramentos (ROJO, 2009), dentre eles os letramentos foco dessa pesquisa, o já mencionado letramento histórico e letramento visual (LEBEDEFF, 2019/ STOKES, 2002). Em consonância com esses conceitos trazemos as contribuições de teóricos do campo dos estudos surdos - Lodi (2002, 2006, 2015), Lacerda (2006, 2013, 2014) e Campelo (2008) - e da historiografia, no que tange à relação e ao uso de imagens – Burke (1997, 2004) e Knaus (2006), o que demarca o lugar de fronteira desta pesquisa, que se situa no campo do Ensino de História, mas estabelece relações diretas com os Estudos Surdos. Utilizamos como instrumentos desta pesquisa ferramentas da Web 2.0, como sites e aplicativos de vídeo conferência e formulários digitais, uma vez que a mesma se realizou em plena epidemia mundial de COVID-19. Para análise das entrevistas utilizamos como metodologia a história oral aplicada a sujeitos não oralizados, tendo como ponto de partida a valorização da libras enquanto língua. Sendo assim esta pesquisa como um todo é realizada numa perspectiva bilíngue.