Morfologia peniana de três espécies de tuco-tucos do Brasil (Rodentia: Ctenomyidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bernardo, Joice dos Santos Lima lattes
Orientador(a): Barbosa, Oscar Rocha lattes
Banca de defesa: Santos, Jacenir Reis dos, Freitas, Thales Roberto O. de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10728
Resumo: O gênero Ctenomys Blainville, 1826 possui uma sistemática complexa e apesar de já existirem estudos moleculares e morfológicos sobre o gênero, ainda é difícil identificar e classificar estes indivíduos que possuem uma alta diversificação cariotípica com números diplóides variando de 2n= 10 a 2n= 70. Porém, alguns autores confirmam a utilidade taxonômica de estruturas como pênis e baculum no estudo da sistemática de roedores.O pênis, assim como o baculum (osso peniano), tem sido alvo de diversos estudos devido sua grande diversidade morfológica. O presente trabalho se baseia no estudo da morfologia externa do glans penes e do baculum de Ctenomys minutus, Ctenomys flamarioni e Ctenomys torquatus com o objetivo de identificar possíveis variações e comparar as diferenças encontradas. O estudo foi feito a partir dos pênis fixados de indivíduos adultos das espécies listadas anteriormente. Foram feitas fotografias, dissecções, desenhos com câmara clara e diafanização dos pênis. Para análises da microestrutura da superfície do glans penes foi utilizado a técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os resultados revelaram grandes diferenças morfológicas na estrutura do baculum das três espécies analisadas e revelaram estruturas semelhantes a espinhos que recobriam toda a superfície do glans penes com distribuição variando ao longo da glande. Nossos resultados indicam que o baculum pode ser um excelente marcador taxonômico em grupos complexos como é o caso dos Ctenomys. Estudos morfológicos da superfície do glans penes e do baculum aliados a estudos genéticos, moleculares e biogeográficos podem fornecer informações importantes para melhor entendermos a sistemática, evolução e taxonomia do gênero.