Ecologia de forrageio de choquinhas (Aves, Thamnophilidae) em fragmento de Mata Atlântica na bacia hidrográfica do rio Cacaria, Piraí - RJ, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Ribeiro, Nívea Maria Alchorne lattes
Orientador(a): Ferreira, Ildemar lattes
Banca de defesa: Ferreira, Ildemar lattes, Piratelli, Augusto João lattes, Ventura, Pedro Ernesto Correia lattes, Araujo, Alexandre Fernandes Bamberg de lattes, Freitas, André Felippe Nunes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10744
Resumo: Espécies que coexistem tendem a sofrer segregação. O principal fator que determina a diversidade de espécies em um ambiente é a maneira pela qual elas dividem os recursos, seja espacial, de nicho ou temporal. As características morfológicas estão correlacionadas com a ecologia da espécie, bem como, alimentação, forrageio e outros. O forrageamento é um dos aspectos estudados na ecologia comportamental, sendo extremamente significante para o entendimento dos padrões de exploração dos recursos e na estrutura de comunidade. Este estudo objetivou analisar a partilha de recursos por cinco espécies de choquinhas: Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823), Thamnophilus palliatus (Lichtenstein, 1823), Thamnophilus ambiguus Swainson, 1825, Pyriglena leucoptera (Vieillot, 1818) e Drymophila ferruginea (Temminck, 1822). O estudo foi realizado na bacia hidrográfica do rio Cacaria, município de Piraí – RJ. O trabalho foi dividido em duas etapas: o estudo da segregação espacial, através dos hábitos de forrageio, e o estudo da segregação morfométrica, através da biometria. Os dados foram ordenados através de duas PCAs distintas, a primeira visou ordenar as cinco espécies no ambito da segregação espacial, e a segunda ordenou apenas três das cinco espécies estudadas, no ambito da morfometria. O teste de Kruskal-Wallis foi feito para comparar a utilização do estrato vertical. O teste do Qui-Quadrado foi feito para verificar se houve diferença em relação ao uso do microhabitat, e das táticas de forrageio. Os resultados indicaram que as espécies apresentam hábitos de forrageio distintos, entretanto mostra haver um grupo mais competitivo, formado por: Dysithamnus mentalis, Thamnophilus ambiguus e Drymophila ferruginea. As análises morfométricas indicaram que houve segregação entre as três espécies analisadas: Dysithamnus mentalis, Thamnophilus ambiguus e Pyriglena leucoptera.