Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cassiano, Sarah Martins
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Orientador(a): |
Angelo, Elis Regina Barbosa
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Banca de defesa: |
Angelo, Elis Regina Barbosa
,
Pereira, Raquel Alvitos
,
Reis, Thiago de Souza dos
,
Barbosa, Conceicao Aparecida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/18267
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Resumo: |
O presente trabalho é um estudo sobre o modo como o sujeito oriundo e morador da periferia se coloca em sociedade, sua percepção sobre elementos culturais, sociais e sobre sua própria identidade. Observa-se que o modo como se enxerga enquanto indivíduo está mudando, em especial se comparado a gerações anteriores. Constata-se uma relação entre cultura e sociedade, associadas à identidade que se reflete nos modos de falar, de vestir, de agir e de se posicionar, sejam no campo político ou social. Este texto busca compreender os aspectos identitários de parte de um grupo cultural específico, conhecido como Batidas e Rimas, criado e localizado no município de Queimados, Baixada Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. O coletivo origina-se da cultura Hip-Hop: música, break e grafitti, mas também como uma forma de vida que gira em torno de uma linguagem, de símbolos e códigos próprios que possibilitam identificações que fazem parte do que seus integrantes são. Esses agentes produzem cultura e a expressam por meio de uma identidade. As práticas sociais carregam uma dimensão cultural que se alastra e gera impacto direto na construção do sujeito e no modo como o mesmo se posiciona como ator social. Tanto o “Batidas e Rimas” como outros coletivos que serão mencionados fazem a diferença na periferia e enxergam a cultura hip-hop como um modo de vida, de ser e estar no mundo. Discutir sobre cultura e identidade na Baixada não representa um ineditismo, mas faz parte de um processo de desconstrução da concepção de que esse território reduza a criminalidade. |