Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mota Júnior, Miguel Angelo Leite
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Orientador(a): |
Santos, Huarrisson Azevedo |
Banca de defesa: |
Santos, Huarrisson Azevedo,
Souza, Paulo Cesar Augusto de,
Guedes Junior, Daniel da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11826
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Resumo: |
A Anemia Infecciosa das Galinhas é uma enfermidade aguda e contagiosa que leva a imunossupressão em aves jovens. Sendo uma doença de grande impacto no setor avícola afetando a taxa de crescimento proporcionando uma grande desuniformidade do lote, além da capacidade de associação do agente etiológico com outras doenças imunossupressoras. O vírus da Anemia Infecciosa das Galinhas (vAIG), apresenta um material genético de natureza DNA, constituído por 3 moléculas proteicas que são componentes cruciais para o entendimento do comportamento do vírus. O objetivo deste estudo foi realizar detecção a caracterização molecular do gene VP1 do vAIG a partir de amostras de frangos de corte em granjas industriais e de subsistência do estado do Rio de Janeiro, Brasil. O vAIG foi detectado através da PCR (“Polymerase Chain Reaction”) convencional, em diferentes órgãos, como: timo, baço, fígado, tonsila cecal e Bursa de fabrícius. A partir de 60 aves amostradas (30 de granja industrial e 30 de subsistência) foi possível detectar a presença do vAIG em 21,6% (n=13/60). Nas granjas de criação de subsistência observou-se uma frequência de 20% (n=6/30), enquanto nas granjas de criação industrial a frequência foi de 23,33% (n=7/30) (p>0,05). O vírus foi mais frequentemente detectado no timo e no baço (21,6%, n=13/60), tanto em granjas de criação industrial como nas de criação de subsistência. Vale ressaltar que em nenhuma das granjas avaliadas as aves foram vacinadas contra o vAIG. Subsequentemente, duas amostras positivas do sistema de criação de subsistência e duas do sistema industrial foram sequenciadas e comparadas com outras sequências disponíveis no GenBank para o estudo da diversidade genética de estirpes virais. A análise filogenética demonstrou que as amostras 12 e 13 - Criação de Subsistência e as amostras 31 e 36 - Criação de Industrial foram agrupadas em um único clado, o que revela que as cepas são filogeneticamente relacionadas. Os resultados apresentados neste estudo nos permitem concluir que o vAIG circula em granjas de criação industrial e de subsistência no estado do Rio de Janeiro. Contudo, não se pode afirmar que as aves criações de subsistência são fontes de infecção para as granjas industriais. O monitoramento utilizando ferramentas moleculares para detecção do vAIG em granjas industriais é de extrema relevância para a avaliar se os métodos de prevenção estão sendo eficientes para evitar a introdução do vírus. |