Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Camilo, Tays Araujo
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Orientador(a): |
Santos, Huarrisson Azevedo |
Banca de defesa: |
Santos, Huarrisson Azevedo,
Guedes Junior, Daniel da Silva,
Souza, Paulo Cezar Augusto de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11937
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Resumo: |
O vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (vBIG) é um agente viral altamente contagioso entre a espécie Gallus gallus, sendo considerado uma das patologias que mais acomete a avicultura mundial. A vacinação como forma de prevenção a esta doença, não tem sido eficaz, devido a grande variabilidade genética encontrada. Assim como no mundo, no Brasil também já existem diversos estudos caracterizando a variabilidade genética encontrada neste vírus. No Rio de Janeiro, a criação avícola sofre com a doença, porém ainda não existe um estudo recente com o objetivo de analisar a variabilidade genética das cepas encontradas, como uma forma de apoio a estudos epidemiológicos, que possam auxiliar no futuro, na escolha de protocolos vacinais mais adequados. Este estudo teve como objetivo realizar a caracterização molecular do gene S1 do vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (vBIG) em granjas de frangos de corte na região Sul fluminense, como também avaliar a variabilidade genética do gene S1 em um surto de BIG em uma granja de poedeiras da região Norte fluminense. Foram realizadas coletas de tecidos dos animais que apresentavam sinais clínicos compatíveis com BIG, como perda de peso, problemas respiratórios e baixa produtividade. Amostras de tecidos coletados foram armazenadas em solução de RNA Later e formalina 10% tamponada para os diagnósticos molecular e histopatológico, respectivamente. Para realização das análises moleculares foram utilizadas técnicas de extração de RNA, bem como RT-PCR (“Reverse Transcriptase, Polymerase Chain Reaction”), PCR em tempo real (RT-qPCR), “Nested” PCR (RT-nPCR), e sequenciamento de algumas amostras coletadas. Para as análises histopatológicas foram realizadas clivagem e elaboração de lâminas de microscopia. Os resultados obtidos do sequenciamento foram comparados a sequência da cepa vacinal Ma5, como cepa referência, além de outras sequencias depositadas no GenBank, apresentando um percentual de identidade variável de 72,41% a 100%. Dentre as amostras de cada granja, houve variabilidade, até mesmo dentro de uma mesma ave. Todas as sequencias analisadas foram descritas como genótipo 1, pertencentes as linhagens 1 e 11; Na comparação de aminoácidos, houve mudanças nas regiões hipervariáveis do vírus nas sequências classificadas como BR-1, podendo explicar a baixa proteção-cruzada que vêm ocorrendo nos plantéis brasileiro. Estes resultados demonstraram a importância da identificação gênica do vírus, pois se torna uma ferramenta importante na vigilância epidemiológica e em elaborações de protocolos vacinais que sejam eficientes. |