Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Hugo Fonseca
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Orientador(a): |
Costa, Luiz Flávio de Carvalho
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Banca de defesa: |
Costa, Luiz Flávio de Carvalho,
Bruno, Regina Landim,
Barbosa, Rômulo Soares |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11574
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Resumo: |
A história do Norte de Minas não está escrita. E nunca será. O processo formativo desta figuração é o produto somático de uma série de outros processos históricos, culturais, sociais, políticos e econômicos. A história do processo de ocupação e de colonização, por bandeiras paulistas e baianas, ofuscou outro processo de ocupação, qual seja o de “negros aquilombados do sertão”; A história dos processos de dominação política, se por um lado retrata bem as relações de favor por compadrio, por outro, oculta o sujeito não dependente e não colonizado que, posseiros de terras de “águas podres”, não conheceu os braços da Colônia, ou do Império, e, na República, viveu um outro processo de dominação: de “domesticação do sertão”. Este processo, entretanto, resultou na formação de personalidades rebeldes, não domesticáveis, aqui representadas nas trajetórias individuais de Antônio Dó (1878-1929) e de Saluzinho (1919-1990). Este, “bandido”, “cangaceiro”, herói e algoz das barrancas do São Francisco; Aquele, “comunista”, “anarquista”, “fera”, herói dos posseiros do Norte de Minas. |