Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Assunção, Shirlei Almeida
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Orientador(a): |
Anjos, Lúcia Helena Cunha dos |
Banca de defesa: |
Oliveira, Ana Paula Pessim de,
Garcia, Andrés Calderín,
Fontana, Ademir |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10605
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Resumo: |
O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com área plantada que ultrapassa os nove milhoes de hectares. Para obter produtividade economicamente viável da cultura, são utilizadas elevadas doses de fertilizantes nitrogenados. Tais fertilizantes possuem elevados custos economicos, podem contribuir para emissão de gases do efeito estufa e para poluição de cursos de água, além de infuenciarem de forma direta na decomposição da matéria orgânica do solo (MOS). Neste contexto, entender como ocorre a interação entre o nitrogênio e a MOS no cultivo da cana é importante tanto do vista economico quanto ambiental. Assim sendo o objetivo desse estudo foi avaliar a quantidade e qualidade do carbono do solo em função de diferentes doses de nitrogênio adicionado na forma de sulfato de amônio no agroecossistema cana-de-açúcar crua em Argissolo Amarelo de Tabuleiro Costeiro. O experimento foi instalado em canavial renovado em 2009, em área cedida pela Usina LASA, no município de Linhares – ES, em Argissolo Amarelo de textura arenosa/média, no ambiente de Tabuleiros Costeiros. A variedade da cana-de-açúcar (Saccharum spp.) utilizada foi a RB918639. Foram avaliados cinco tratamentos/doses de N-sulfato de amônio quais sejam: 0 (testemunha), 80, 100, 120 e 160 kg ha-1 de N com quatro repetições, estabelecidos segundo delineamento experimental de blocos ao acaso. Cada unidade experimental (parcela) tinha 70 m² (5 linhas com 10 m, espaçadas 1,4 m). As amostras de planta e terra foram coletadas no mês de setembro de 2014, correspondendo à 4º soca. Os resultados indicaram que as doses de 100 e 120 kg, foram as mais eficientes para acumular o carbono nas frações húmicas, granulométricas, densimétricas e nas frações do carbono oxidável. A dose de 160 kg foi a menos eficiente para acumular o carbono nas frações húmicas, granulométricas, densimétricas e nas frações do carbono oxidável. O nitrogênio total, a abundância natural de 13C e 15N e a produtividade de colmo e palhada não apresentaram diferenças significativas. Na composição elementar dos ácidos húmicos (AH), as quantidades dos elementos químicos foram bem semelhantes entre as doses e coerentes com resultados na literatura para os AH. Para o coeficiente E4/E6 a dose de 160 kg de N foi a que apresentou o menor coeficiente E4/E6. Em relação ao infravermelho com transformação de Fourier verificou-se o predomínio de grupamentos alifáticos, e a analise de componentes principais possibilitou a separação clara do efeito das diferentes doses de N. No RMN C prevaleceram maiores quantidades de carbonos alifáticos, isto foi confirmado com o índice de alifáticidade das amostras que foram superiores a 80 % para todas as amostras. Verificou-se também através do RMN 13C que a testemunha e a dose de 160 kg foram as que apresentaram menores índices de aromaticidade. Portanto, conclui-se que os diferentes fracionamentos bem com as técnicas espectroscópicas foram eficientes para avaliar a influencia das diferentes doses de N na decomposição da MOS. |