Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ferrari, Anderson Claiton
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Orientador(a): |
Zonta, Everaldo |
Banca de defesa: |
Zonta, Everaldo,
Alves, Bruno José Rodrigues,
Teixeira, Paulo César |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10657
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Resumo: |
A ureia é o fertilizante nitrogenado mais utilizado, contudo, apresenta grandes perdas de nitrogênio através da volatilização de amônia. A aplicação de ureia na cultura do milho pode ocasionar injurias, principalmente durante o período inicial de desenvolvimento, devido ao efeito salino e a volatilização de amônia. Materiais com elevada CTC e caráter ácido, tem sido relatados na literatura como potenciais redutores de perdas de N via volatilização de amônia. O presente trabalho, tem como objetivo no Capítulo I, avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses de ureia calculadas com base na área superficial do vaso, no volume do solo e no número de plantas por vaso, sobre o crescimento inicial do milho até o estágio V8, visando estabelecer um critério para o cálculo de doses de fertilizantes utilizados em casa de vegetação, que sejam equivalentes às aplicadas em campo, permitindo assim estudar os efeitos desta adubação nitrogenada. O Capitulo II objetivou verificar o efeito de redução de perdas de N via NH3 em decorrência da formulação de fertilizantes contendo substâncias húmicas e zeólita misturados à ureia, bem como, estudar a extração alcalina de substâncias húmicas de turfa, que permita maior rendimento perante menor consumo de extrator. Foram conduzidos dois experimentos de vasos, em casa de vegetação, no Departamento de Solos da UFRRJ, utilizando o hibrido de milho AG1051. Foram realizadas coletas de material vegetal, de solo e amônia volatilizada. No Capitulo I, a maior dose de ureia aplicada, com base no número de plantas, afetou negativamente a germinação e foi responsável por maiores perdas por volatilização. Para o desenvolvimento até V8, a maior quantidade de ureia, obtida considerando o número de plantas e a maior dose de 50 kg N ha-1, proporcionou as maiores perdas de N via volatilização de amônia, mas foi suficiente para fornecer nitrogênio para as plantas. No Capitulo II, as formulações não diferiram entre si quanto à perda de N por volatilização de amônia, cabendo às maiores doses aplicadas a maior influência sobre a perda de N, bem como sobre os demais parâmetros avaliados. Houve tendência de menor perda acumulada por volatilização de N, para as formulações que apresentam em sua composição substâncias húmicas e zeólita. Apesar de reduzidas perdas de N por volatilização, as doses de fertilizante obtidas, considerando a área de solo exposto, não foram suficientes para garantir bom potencial produtivo à cultura, de acordo com a medição indireta de clorofila. |