Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nunes, Flavio Souza Brasil
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Orientador(a): |
Rocha, Flavia Souza
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Banca de defesa: |
Rocha, Flavia Souza
,
Freitas, Carlos Machado de
,
Leal, Paulo Jorge Vaitsman
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
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Departamento: |
Instituto de Florestas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15703
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Resumo: |
No âmbito do Desenvolvimento Sustentável os desastres socioambientais constituem um dos temas eleitos na Agenda 2030. No Brasil, esse tema apresenta contorno agudos, tendo em vista que a ocorrência e magnitude desses eventos têm crescido consideravelmente nas últimas duas décadas. Nesse contexto, os desastres relacionados aos movimentos de massa, enxurradas e inundações se destacam como de maior crescimento em frequência e perdas de vidas. Nesse sentido, é possível observar que grandes esforços e investimentos voltados para a gestão de riscos de desastres, como o gerenciamento da resposta e a capacidade de recuperação dos sistemas atingidos vêm sendo realizados juntamente com esforços técnico-científicos no desenvolvimento de metodologias mais avançadas para classificar e zonear áreas de riscos a movimentos de massa. Entretanto, apesar dos avanços nessas áreas, ainda existem hiatos no sentido de incorporar o conhecimento popular nos modelos de análise e de integrar as esferas da sociedade, do poder público e das comunidades vulneráveis aos problemas à uma gestão de riscos de desastres eficiente. Nesse sentido, moradores da bacia hidrográfica do Córrego d`Antas, em Nova Friburgo, junto com instituições de ensino e/ou pesquisa, organizações não governamentais, poder público federal, estadual e municipal, além de pesquisadores e indivíduos interessados, criaram em 2014 uma rede colaborativa multi-institucional com a missão de promover a associação dos saberes de organismos públicos, privados e comunitários para a redução de riscos desses eventos, denominada de Rede para Gestão de Riscos da Bacia Hidrográfica do Córrego d`Antas (Reger-CD). Uma das ações preconizadas por essa Rede é a construção de uma Base de Dados Geoespaciais (BDG) para apoiar as atividades de enfrentamento de desastres, assim como a realização de mapeamentos participativos como estratégias de construção de uma cultura de redução de riscos e aumentar o conhecimento sobre o território da bacia. É nesse contexto que se insere o presente trabalho, que apoiou a construção dessa base de dados e a consolidação da metodologia desse mapeamento. Foram realizados esforços em levantamentos, organização e sistematização de dados e informações geográficas de diversas fontes e escalas, além de terem sido aplicadas técnicas de mapeamento participativo com o auxílio de geotecnologias. Como resultado, foi elaborada uma BDG em escalas cartográficas articuladas e com conteúdo especifico e em diversos formatos para apoiar a gestão participativa de riscos de desastres socioambientais. Foram ainda elaborados mapas e outros materiais impressos, além de conteúdo de geotecnologias para apoiar o mapeamento participativo da Reger-CD. Com isso, foi possível perceber que metodologias de mapeamento participativo, preocupadas com uma efetiva participação das comunidades e apoiadas por geotecnologias, como uma BDG adequada constituem-se em estratégias importantes para se reduzir os riscos de desastres socioambientais na escala local |