Gênero na formação docente da UFRRJ e na Educação Física escolar do Ensino Médio: um debate sobre discriminações
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13140 |
Resumo: | Este estudo discute sobre como a questão de gênero e sexualidades dentro da formação docente de Educação Física da UFRRJ pode interferir nas aulas das/os egressas/os desta disciplina no Ensino Médio do Estado do Rio de Janeiro. Através de uma observação informal durante dois anos em que estive no PIBID (Programa Institucional de Iniciação à Docência) percebi dificuldades das/os professoras/es de Educação Física em lidar com situações que surgiam durante suas aulas que envolvessem essa temática, como, por exemplo, a divisão por gênero nas atividades. Daí surgiu o questionamento: será que elas/es tiveram em sua formação na UFRRJ o contato com esse tema? E de que forma ou como elas/eles lidam com as situações sobre gênero e sexualidades que se apresentam no cotidiano escolar? Será que elas/eles podem aumentar as discriminações de gênero e de sexualidades se forem professoras/es conservadoras/es? Partindo do pressuposto de que o tema ainda é considerado um tabu em muitos espaços, este estudo pode vir a elucidar e auxiliar em uma práxis pedagógica livre de preconceitos. O referencial teórico deste estudo se pauta em autoras/es pós-estruturalistas, como Foucault, Judith Butler e Guacira Lopes Louro. A pesquisa, de caráter qualitativo, utilizou como ferramenta para coleta de dados entrevistas on-line com roteiro semiestruturado com sete professoras/es de Educação Física egressas/os da UFRRJ. Na análise dos dados foi utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin (2016), que consiste em analisar o conteúdo das falas e organizá-las em categorias de acordo com a frequência que foram apresentadas. Como resultado, podemos concluir que a formação docente de Licenciatura em EF da UFRRJ não foi a principal fonte de contato com a temática e que mesmo com o avanço nos debates sobre o assunto, a maioria vivenciou situações de discriminações durante as aulas, partindo de atitudes de professoras/es ou das/os próprias/os alunas/os. Por isso, podemos afiançar que ainda existe uma barreira para atuar de forma segura e assertiva sobre a temática. |