Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Maria José Souza |
Orientador(a): |
Souza, Ângela Maria Freire de Lima e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10997
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Resumo: |
Este estudo, fundamentado nas premissas teóricas dos Estudos de Gênero e Feministas,objetivou a análise dos livros didáticos de Biologia, dentre aqueles indicados pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio - PNLEM distribuídos no ano de 2007 para todas as escolas da rede pública brasileira, bem como dos discursos dos professores e das professoras de biologia durante sua prática pedagógica. A pesquisa, de caráter qualitativo, também incluiu dados quantitativos por se entender que as duas abordagens se adequavam à elucidação das questões propostas e objetivos formulados. O estudo se ancora no campo das epistemologias feministas. Para a análise de dados, foram utilizados elementos da análise do discurso, teoria que avalia as estratégias discursivas que legitimam as hierarquias, naturalizam a exclusão e disseminam ideologias. O campo empírico, no que diz respeito aos livros analisados, foi composto de cinco obras, contabilizando onze volumes, a saber: duas obras de volume único e três coleções de três volumes, selecionadas por serem as coleções mais utilizadas nas escolas de Salvador e cinco docentes da rede estadual de Salvador/BA, que adotaram os respectivos livros didáticos em suas unidades escolares. Os docentes sujeitos da pesquisa pertencem à Rede Pública de Ensino Médio da Cidade de Salvador. Os resultados revelam como estereótipos e assimetrias do gênero estão expressos nos livros didáticos analisados, reconhecendo-se que eles constituem instrumento de apoio para professores e professoras e seus textos produzem significados e sentidos. Além disso, o discurso dos docentes contribui para a formação da identidade de gênero de seus/suas discentes, por reproduzir, por meio da linguagem, sentidos que reiteram a hegemonia masculina e androcêntrica. Os resultados da pesquisa de campo confrontados com o referencial teórico fornecem elementos que sugerem a marca de gênero nos livros didáticos e no discurso docente. |