Co-inoculação de rizóbio e bactérias promotoras de crescimento vegetal em feijoeiro comum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bastos, Rennan do Amaral
Orientador(a): Araújo, Adelson Paulo de
Banca de defesa: Araújo, Adelson Paulo de, Straliotto, Rosângela, Baldani, Vera Lucia Divan
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10604
Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar a produção de biomassa e de grãos em feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) sob co-inoculação de rizóbio e bactérias promotoras de crescimento vegetal. O trabalho foi dividido em três capítulos. O primeiro teve como objetivo avaliar a compatibilidade entre rizóbio e bactérias promotoras de crescimento e seus efeitos no crescimento das plantas. Em ensaio em placas de Petri, Azospirillum amazonense e A. brasilense foram co-inoculados com Rhizobium tropici em três doses de aplicação, verificando-se ausência de antagonismo. O experimento em vasos de Leonard teve esquema fatorial 5x3+3 com oito repetições, composto por cinco bactérias (Bradyrhizobium diazoefficiens, B. elkanii, Azospirillum amazonense, A. brasilense e Escherichia coli) e três doses de aplicação (104, 106 e 108 UFC mL-1), todas co-inoculadas com R. tropici, e três tratamentos adicionais (testemunhas absoluta, nitrogenada, e inoculada com R. tropici). A co-inoculação aumentou a nodulação, teor e conteúdo de N na parte aérea. O experimento em vasos com solo teve esquema fatorial 3x2x2+4 com quatro repetições, composto por três promotores de crescimento (B. diazoefficiens, B. elkanii e A. brasilense), duas doses (104 e 106 UFC mL-1), duas fontes de N (R. tropici e N mineral), e quatro tratamentos adicionais (testemunhas absoluta, nitrogenada, inoculada com rizóbio e co-inoculada com AZOTOTAL®). A inoculação com A. brasilense associada à adubação nitrogenada aumentou a produção de folhas e de parte aérea. O segundo capítulo teve como objetivo avaliar o crescimento e produção do feijoeiro sob co-inoculação. Foi realizado um experimento em vasos com solo em esquema fatorial 2x3+4 com oito repetições, combinando a inoculação de R. tropici com A. brasilense ou B. diazoefficiens e três doses de aplicação (104, 106 e 108 UFC mL-1), acrescidos das testemunhas absoluta, nitrogenada, inoculada com rizóbio e co-inoculada com AZOTOTAL®. As plantas foram coletadas aos 45 dias após plantio e na maturação dos grãos. As plantas co-inoculadas apresentaram massa de parte aérea, número de vagens, conteúdo de N na parte aérea, massa de grãos, número de grãos e de vagens por planta, superiores à testemunha inoculada com rizóbio. O índice de clorofila Falker foi similar nos tratamentos co-inoculados e sob adubação nitrogenada, mas inferior ao da inoculação com R. tropici. No terceiro capítulo avaliou-se o crescimento e produção do feijoeiro sob diferentes estratégias de adubação nitrogenada associada à co-inoculação. O experimento consisitu de sete tratamentos com oito repetições: testemunha absoluta; inoculação com R. tropici sem aplicação de N; testemunha com N mineral; co-inoculação com R. tropici e A. brasilense sem N ou com 20 kg ha-1 de N em semeadura; inoculação com R. tropici e 20 kg ha-1 de N em semeadura; inoculação com A. brasilense e 20 kg ha-1 de N em semeadura. As plantas foram coletadas aos 45 dias e na maturação. A co-inoculação combinada com a adubação nitrogenada resultou em maiores valores de massa de folhas, caule, parte aérea, massa seca de grãos, número de grãos por planta e acúmulo de N nas vagens e grãos.