Desempenho do feijoeiro comum sob inoculação conjunta de bactérias promotoras de crescimento vegetal e estirpes de Rhizobium

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carvalho, Rita Hilario de lattes
Orientador(a): Araújo, Adelson Paulo de lattes, Straliotto, Rosangela lattes
Banca de defesa: Araújo, Adelson Paulo de lattes, Coelho, Irene da Silva lattes, Araújo, Jean Luiz Simões de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13703
Resumo: A co-inoculação em plantas utilizando bactérias promotoras de crescimento surgiu como uma técnica para incrementar o desenvolvimento e produtividade de cultivos agrícolas, devido ao efeito sinérgico destas bactérias. O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas em termos de nodulação, produção de biomassa e de grãos, da co-inoculação de bactérias promotoras de crescimento vegetal associadas à estirpes de Rhizobium sp. já estabelecidas para a cultura do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.). Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação e três experimentos de campo. Os experimentos em casa de vegetação objetivaram avaliar o efeito da co-inoculação de Rhizobium sp. e bactérias promotoras de crescimento nas fases iniciais do desenvolvimento vegetativo em duas cultivares de feijoeiro. Os experimentos tinham delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições, sendo efetuadas coletas nas fases fenológicas V3 e V4 (emissão da 1ª e da 3ª folha trifoliada, respectivamente), com as cultivares Pérola e BRS Esteio. A co-inoculação de Rhizobium com Bradyrhizobium elkanii estimulou a nodulação, em ambos os estágios para a cultivar Pérola e em V4 para a cultivar Esteio. A co-inoculação com B. elkanii também estimulou o crescimento vegetativo inicial, observado com mais intensidade em V4, com aumentos de 67% e 28% na massa de parte aérea para Pérola e Esteio, respectivamente. Não houve diferença entre a co-inoculação com promotoras de crescimento e Rhizobium sp., quando comparada à inoculação apenas com Rhizobium para massa seca de raízes. Os experimentos de campo avaliaram o efeito da co-inoculação de bactérias promotoras de crescimento associadas a estirpes de Rhizobium sp., na produção de biomassa e produtividade de grãos em três condições agroecológicas. Dois experimentos foram conduzidos em Macaé – RJ, em áreas com e sem cultivo anterior de feijoeiro e características físico-químicas do solo distintas, com a cultivar BRS Esteio, em delineamento em blocos ao acaso com cinco repetições e cinco tratamentos: testemunha absoluta, testemunha nitrogenada (80 kg ha-1 de N), inoculação com estirpes comerciais de Rhizobium sp., co-inoculação Rhizobium e A. brasilense, e co-inoculação Rhizobium e B. elkanii. No experimento conduzido na Embrapa Agrobiologia, acrescentou-se um tratamento com a co-inoculação com A. brasilense e aplicação de N mineral em cobertura (40 kg ha-1 de N), todos os tratamentos avaliados com as cultivares BRS Esteio e Ouro Negro. As plantas foram amostradas quando da floração plena e na maturação dos grãos. Nas condições de campo, não foi possível confirmar o efeito promotor de crescimento das estirpes inoculadas ou da tecnologia de co-inoculação, em termos de produção de biomassa e de rendimento de grãos do cultivo do feijoeiro.