Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Barbieri Junior, Élio
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Orientador(a): |
Rossiello, Roberto Oscar Pereyra
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Banca de defesa: |
França, Marcel Giovane Costa,
Cozer, Antonio Carlos,
Macedo, Robert de Oliveira,
Bucher, Carlos Alberto,
Moraes, Luiz Fernando Duarte de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10274
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Resumo: |
As respostas das plantas forrageiras à nutrição nitrogenada depende não somente da quantidade do nutriente disponível mas também da sua forma química, como íons NH4+ ou NO3-. Ambas as formas podem ser absorvidas e metabolizadas, com consequências diferenciadas para a produtividade vegetal. Algumas espécies tem preferência ecológica por uma ou outra forma, enquanto a maioria produz mais usando as formas em combinação. Para verificar o comportamento metabólico e produtivo do capim Tifton 85 em relação a formas e doses de N mineral foram conduzidos dois experimentos, nas instalações do Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Seropédica-RJ. O experimento I foi conduzido em câmara de crescimento tipo fitotron sob condições controladas, utlizando-se cultivo hidropônico e teve duração de 35 dias, contados a partir de um corte de uniformização (DAC). Os tratamentos consistiram de duas formas de N: NH4+ (sulfato de amônio) e NO3- (nitrato de Ca, Mg e K) combinadas com quatro doses de aplicação: 0,5; 2; 5 e 10 mM, respectivamente, e quatro datas de amostragem, aos 14, 21, 28 e 35 DAC. O experimento II foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se como substrato de crescimento, terra proveniente do horizonte superficial de um Planossolo Háplico, de ocorrência na área da UFRRJ e sob cultivo de Tifton 85. Utilizou-se uma única fonte de N, representativa das duas formas (nitrato de amônio), aplicado em quatro doses (de 0, 80, 160 e 240mg N kg solo-1) e avaliado em quatro épocas (aos 14, 21, 28 e 35 DAC). Em ambos os experimentos os tratamentos foram repetidos quatro vezes. Foram feitas as seguintes determinações: massa fresca e seca de raízes, parte aérea e total, teores de N-total, N-solúvel (N-NO3-, N-NH4+ e N-amino livre); atividade da nitrato redutase e carboidratos solúveis em etanol 80%, todos determinados em lâminas foliares, bainhas, colmos e raízes; assim como teores de clorofila foliar (extraída com N,N dimetilformamida) e ainda determinada com clorofilômetro. Em relação a formas de N inorgânico isoladas, o capim Tifton 85 respondeu à nutrição amoniacal, em relação à nítrica, com maior produção de massa fresca e massa seca total, maior fração de alocação da biomassa total às raízes, maior teor de clorofila total e maiores teores de açúcares solúveis e aminoácidos em folhas e raízes. Além disso, apresentou baixos teores de N-NH4+ em todos compartimentos das plantas, mesmo em altas doses de N. Sob o ponto de vista nutricional, as concentrações encontradas para N-NO3-, mesmo nas doses de N mais elevadas, não oferecem risco de intoxicação de animais ruminantes. Quanto a utilização de forma mista (NO3NH4), o comportamento metabólico das plantas sob este tratamento maximizou a produção de biomassa e reproduziu traços similares aos verificados sob nutrição puramente amoniacal, incluindo maior produção de clorofila, e alocação preferencial de açúcares solúveis e aminoácidos em raízes e colmos. A nutrição mista não aumentou a eficiência assimilatória em relação à utilização exclusiva de nutrição amoniacal ou nítrica. Foi concluído que uma nutrição 100% amoniacal, ou 50% NH4+ + NO3-, foram superiores, em termos de eficiência assimilatória de N, do que uma nutrição 100% nítrica, fenômeno este não documentado. |