Estrutura de comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) do planalto do Itatiaia, Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Martins, Luciano lattes
Orientador(a): Nunes, Antonio José Mayhé lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9215
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo comparar três técnicas de coleta para estimar a riqueza de espécies de formigas (Hymenoptera: Formicidae) no Planalto do Itatiaia , Rio de Janeiro, Brasil. São apresentados dados comparativos das estimativas da riqueza de gêneros, de espécies e as curvas de acumulação de espécies amostradas com iscas de sardinha, armadilhas de queda e coletas manuais, em duas fisionomias distintas (“vegetação estépica” [VE] e “vegetação rupícola” [VR]), no Planalto do Itatiaia. Com a utilização das três técnicas foram coletadas 30 espécies de 11 gêneros, pertencentes a quatro subfamílias. Para a VE foram registrados 50% dos gêneros e 36,4% das espécies coletadas exclusivamente pelas iscas, e 20% e 50% pela armadilha de queda, respectivamente. Para a VR foram registrados 37,5% e 47,61% dos gêneros e espécies exclusivas para iscas, porém nenhum gênero e espécie foram restritos a coleta manual. Em se tratando de ecossistema de campos de altitude e quando apenas uma das técnicas possa ser utilizada, a isca de sardinha foi a mais eficiente para amostrar a riqueza em VE. Para VR, a coleta manual se apresentou como a técnica mais apropriada para registrar sua riqueza. No entanto, as armadilhas de queda (na VE) e as iscas (na VR) registraram uma parcela não tão desprezível da riqueza. Em nossos dados, as coletas manuais foram associadas a protocolos de coleta padronizados, e, apesar de serem bastante criticadas, mostraram eficiência no registro de espécies em habitats em que outras técnicas mais difundidas não podem ser utilizadas. Apesar de fisionomias distintas apresentarem eficiência de técnica de coleta diferenciada, é relevante a utilização das três técnicas para se potencializar ainda mais o registro das espécies em ambientes de campos de altitude.