Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Franzini de Souza, Carla Caroline
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Orientador(a): |
Medeiros, Magda Alves de
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Banca de defesa: |
Reis, Luis Carlos
,
Botteon, Rita de Cássia Campbell Machado
,
Bastos, Rosemary
,
Dias, Daniel Penteado Martins
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10139
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Resumo: |
A sensibilidade ao som de fogos de artifício em cães, é uma condição cada vez mais comum, e está associada tanto a fatores individuais, quanto a crescente exposição a fatores de risco inerentes a rotina a qual o cão é submetido na vida ao lado do ser humano atualmente. Com o objetivo de investigar os fatores de risco ao desenvolvimento da sensibilidade a sons de fogos de artifício, um questionário foi distribuído a tutores de cães. O perfil dos cães que apresentaram medo a sons foi de: fêmeas, jovens, castradas, SRD, com origem de resgate de rua ou doação. De forma geral, os transtornos comportamentais em cães são pouco tratados no Brasil. E possivelmente a falta de acesso dos médicos veterinários a um ensino que abranja de forma mais completa os transtornos comportamentais, pode interferir na qualidade da abordagem médica a esses pacientes. Com o objetivo de investigar o acesso dos profissionais ao tema da sensibilidade a sons em cães durante a formação acadêmica, e a abordagem aos casos, um questionário foi distribuído a médicos veterinários, e foi observado que apenas 21% teve contato com o tema na graduação, porém 96% dos veterinários entende como relevante na medicina veterinária. A maior parte declarou ser frequentemente indagada por tutores sobre o tema, mas apenas 20% se sente seguro para fornecer as orientações adequadas. Atualmente as abordagens clínicas para sensibilidade, fobia e pânico a sons de fogos de artifício, são compostas por uma associação de terapia comportamental com intervenções farmacológicas de ação sedativa ou ansiolítica. A resolução é difícil já que envolve grande comprometimento do tutor e do médico veterinário para adaptações frequentes, além dos riscos de efeitos colaterais das drogas. Neste sentido, a acupuntura pode ser uma opção para o controle do estresse e ansiedade, especialmente para pacientes com restrições ao uso de fármacos. Para verificar a eficácia da técnica para esses casos, 19 cães sensíveis ao som de fogos de artifício, foram submetidos ao modelo de estímulo sonoro agudo em laboratório. Foram avaliadas a modulação autonômica (através da variabilidade do intervalo cardíaco) e atividade comportamental. Os cães foram divididos em dois grupos, controle (sem tratamento) e acupuntura (pontos Yintang, VG20, E36, Pc6, B52 e C7), tratados por 8 semanas, sendo resubmetidos ao teste ao término. O efeito da acupuntura não foi efetivo em diminuir as reações autonômicas e comportamentais em laboratório, mas segundo a avaliação dos tutores os animais tratados foram mais tolerantes e apresentaram reações menos intensas aos eventos sonoros em casa após o tratamento. |