Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Laiza Ellen Gois
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Orientador(a): |
Gonzalez, Lilian Maria Borges
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Banca de defesa: |
Gonzalez, Lilian Maria Borges,
Ericeira, Ronald Clay dos Santos,
França, Cristineide Leandro |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Instituto de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14395
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Resumo: |
A saúde do idoso é um tema com notório interesse na contemporaneidade, visto o crescimento exponencial desse segmento da população. Desse modo, estudos relacionados à promoção de saúde na velhice se mostram úteis e necessários. Esta pesquisa consistiu em um estudo quase experimental, com delineamento pré e pós-teste, e análises qualitativas adicionais que avaliou os efeitos de uma intervenção psicológica grupal, realizada de modo online, sobre medidas de autoestima, de autoavaliação de saúde, de autocuidado e de depressão em idosos. A intervenção teve foco na autopercepção corporal e no estímulo ao envelhecimento ativo. Participaram cinco idosos, de ambos os sexos, com idades entre 63 e 77 anos, residentes no município do Rio de Janeiro. A pesquisa foi dividida em três fases. Na Fase 1, foi realizada uma entrevista semiestruturada individual com os participantes para levantar dados sociodemográficos e clínicos e conhecer suas percepções de saúde pessoal e de imagem corporal, além de avaliar seus repertórios iniciais de autocuidado. Ademais, foram aplicadas as versões brasileiras das seguintes escalas: Escala de Autoestima de Rosenberg, Escala de Avaliação de Capacidade de Autocuidado e Escala de Depressão Geriátrica. Na Fase 2, foi implementado um Grupo de Intervenção Psicológica, com realização de dez encontros grupais e embasamento fenomenológico-existencial. Na Fase 3, após o término da intervenção grupal, o conjunto de participantes foi submetido a nova avaliação, com reaplicação dos instrumentos utilizados na Fase 1. As percepções dos participantes sobre os temas em estudo foram descritas e foram realizadas comparações dos dados alcançados nas Fases 1 e 2, com análises intragrupo e intrasujeito. Em relação à primeira avaliação, constatou-se que a média geral e os escores de idosos específicos mostraram, no pós-teste, níveis maiores de autoestima e de autocuidado, bem como diminuição dos níveis indicativos de depressão. Esses dados indicaram benefícios potenciais da intervenção, no entanto análises inferenciais, mediante uso do teste t-student de amostras em pares, apontaram que as diferenças intragrupo encontradas não foram estatisticamente significativas. Análises dos processos individuais, considerando as particularidades e contexto vivenciado por cada participante, permitiram compreender melhor os resultados obtidos. Pesquisas de avaliação de intervenções grupais com idosos são necessárias como modo de fomentar a criação de estratégias inovadoras, efetivas e eficazes de promoção de saúde na velhice, em especial com abordagem de variáveis psicossociais. Sugere-se a realização de novos estudos com intervenções psicológicas em grupos de idosos, porém com um número maior de participantes e grupo controle. |