O “maestro da abolição” e sua ópera O Escravo: dilemas do pensamento social na transição para a República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ismael, César de Carvalho lattes
Orientador(a): Mattos, Izabel Missagia de
Banca de defesa: Mattos, Izabel Missagia de, Moreira, Vânia Losada, Abreu, Regina
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11444
Resumo: O objeto central desta pesquisa foi reconhecer os objetivos e as implicações históricas, políticas e sociológicas que nortearam a vida e a obra do compositor campineiro Antônio Carlos Gomes (1836-96), e que, mesmo no ápice do movimento abolicionista, culminaram com a substituição do negro pelo índio como personagem central de sua ópera Lo Schiavo [O Escravo], finalizada em 1888, retomando assim a mesma personagem de sua ópera O Guarani, composta dezoito anos antes. Enfocou-se neste trabalho a relação cultural e social entre o Estado e a produção artística do compositor vinculada à política imperial, e, a partir disso, buscou-se refletir também acerca das relações sociais do maestro Carlos Gomes. A pesquisa acerca da vida e da obra do maestro campineiro é aqui concebida como um meio para refletir sobre as ideias político-culturais que emanavam da sociedade brasileira urbana e instruída da época, como o indigenismo – expressão máxima do Romantismo brasileiro.