Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos, Petterson Magno da Silva
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Orientador(a): |
Caldas, Marcos José de Araújo |
Banca de defesa: |
Arrais, Nely Feitoza,
Berriel, Marcelo Santiago,
Lima, Fábio Frizzo de Moraes,
Chapot, Gisela,
João, Maria Thereza Davi |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13875
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Resumo: |
Entre fins do Antigo Reino (2686 – 2181 a.C.) e o Primeiro Período Intermediário (2181 – 2040 a.C.) pode-se constar uma expansão do culto do deus Osíris, que deixa de ser uma divindade exclusivamente ligada a monarquia e passa a ter seu culto associado a nobreza egípcia. Além disso, é possível constatar diversas alterações no culto deste deus. Este processo é um consenso entre os historiadores e a maior parte da historiografia atribui este fato a uma pretensa fragilidade do Estado egípcio, que estaria entrando em um processo de descentralização. Dessa forma, o culto de Osíris representaria a independência político- religiosa dos nobres egípcios, que não dependeriam mais do rei para atingir a sua imortalidade, tal como era no Antigo Reino. Esta dissertação contesta tal hipótese, e vai demonstrar como o Estado egípcio nunca foi centralizado, ao menos não no Antigo Reino, e que as relações de negociação faziam parte do mesmo, e eram estas que o faria mais forte. Neste sentido, admite-se que no contexto em questão a monarquia menfita estava em crise, e é neste quadro que inserimos o fenômeno do qual trata este trabalho. A expansão do culto desta divindade se deu em um cenário de disputas políticas pelo controle do Estado, e não contra o Estado. |