Alvorada de mineiros, capixabas e potiguaras: modos de vida e organização de um grupo de pequenos produtores de frutas orgânicas no interior do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Loureiro, Maria Otavia Battaglin lattes
Orientador(a): Lerrer, Débora Franco lattes
Banca de defesa: Menezes, Thereza Cristina Cardoso, Cerqueira, Ana Carneiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11691
Resumo: Esta dissertação trata do cotidiano, dos modos de vida e trajetórias dos agricultores e agricultoras de Alvorada, no município de Nova Tebas no interior do Paraná. O texto apresentado tem como base o estudo etnográfico realizado entre os sítios, lavouras, casas e cozinhas dos agricultores ligados a Cooperatvama – cooperativa de pequenos produtores de frutas orgânicas – durante os meses de março e abril de 2015. Através das narrativas das famílias acompanhadas buscamos compreender seus modos de ser e viver no mundo. Na trama entre os cooperados e cooperadas, vemos como suas leituras de vida e práticas cotidianas perpassam pela religiosidade, e incorporam um discurso do equilíbrio e do cuidado, associados com a agricultura orgânica. Nesse sentido, podemos pensar nesta dissertação como uma tentativa de organização dos fatos vividos e narrados a partir de minha experiência etnográfica, que conforme o enredo se desenrola indica pistas de componentes importantes da socialidade de meus interlocutores. Através das descrições das práticas cotidianas do grupo investigado procuramos evidenciar como se constituem e se modulam coletividades. Buscamos, assim, resgatar atividades e espaços “domésticos” descentrando o debate que outrora colocou à margem a casa e a mulher