Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Onety, Ana Paula Freitas
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Orientador(a): |
Roberto, Tania Mikaela Garcia
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Banca de defesa: |
Roberto, Tania Mikaela Garcia
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Teixeira, Claudia de Souza
,
Lessa, Adriana Tavares Maurício |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19644
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Resumo: |
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) causa comportamentos repetitivos, afeta a interação social e a linguagem em diferentes níveis. Algumas pessoas com autismo, inclusive, são não verbais, ou seja, não apresentam oralidade. A partir das novas demandas de inclusão, alunos com TEA estão cada vez mais presentes em classes regulares, exigindo assim que o docente tenha o conhecimento das características do transtorno para a elaboração de atividades pedagógicas que promovam o ensino de modo adequado para esse grupo. Desde o início dos estudos sobre o TEA, algumas pesquisas indicavam que a linguagem das pessoas com autismo seria somente literal. Entretanto, ao observar a fala de pessoas com autismo que sejam verbais, percebe- se que embora haja dificuldade na linguagem, esta não é unicamente literal. Ocorre que os estudos sobre metáfora não consideravam os diferentes tipos de metáforas em suas análises. A partir de teorias mais recentes, chegou-se à conclusão de que na verdade as metáforas estruturam o pensamento e não apenas funcionam como ornamento e retórica. Algumas metáforas são tão presentes na linguagem cotidiana que são utilizadas de modo inconsciente pelos falantes. Dentre os diferentes tipos de metáforas existem as chamadas metáforas primárias, que surgem a partir das experiências sensoriais humanas e seriam anteriores à linguagem. Assim, percebendo-se a necessidade de comprovação da compreensão ou não de metáforas por pessoas com autismo, um experimento baseado em estudos anteriores sobre a compreensão de metáforas primárias foi aplicado em três grupos diferentes de crianças com TEA diagnosticado, neurotípicos e em fase de investigação. Sete metáforas primárias foram representadas por figuras a serem escolhidas por meio de apontamento da resposta adequada. Após a escolha, o sujeito utilizando o recurso dos protocolos verbais deveria justificar a escolha dando pistas sobre o modo como havia pensado. Os resultados não apontaram para diferenças significativas entre pessoas com e sem TEA. O experimento, então, serviu como base para a elaboração de atividades pedagógicas envolvendo metáforas primárias que podem ser aplicadas para alunos com e sem autismo, promovendo assim a inclusão. A pesquisa foi desenvolvida em nível de mestrado profissional (ProfLetras) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. |