A graça: o desvelar do Deus na terra
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20039 |
Resumo: | A graça. Essa pesquisa busca se aproximar de uma possível compreensão de sua fenomenologia através do conceito de serenidade de Martin Heidegger, a fim de penetrar no sentido inefável da criação: o mistério. A partir da leitura de Clarice Lispector, medita-se uma aprendizagem- de-ser através dos sentidos. O corpo, ao entrar em contato com a matéria das coisas, entra em contato com o próprio ser, que como um enigma é um segredo que vela e desvela. A esse fenômeno Clarice chamou de estado de graça, e para compreendê-lo, nossa reflexão também se debruçou em outros místicos que experenciaram a graça na percepção divina do próprio corpo, a saber: Santa Teresa dʼÁvila e Alberto Caeiro – heterônimo de Fernando Pessoa. Quem sou eu? Esta pergunta é o cerne que revela como a imanência de se ter um mundo, por meio do contato direto com as próprias coisas, conduz o ser à epifania de unidade com o divino. Posto isto, ao perguntar quem sou eu, perguntamos também o que é Deus, e de que forma o seu desvelar na terra desvela o próprio homem. |