A graça: o desvelar do Deus na terra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Alexandre, Jordana Seixas da Silva lattes
Orientador(a): Carvalho, Carlos Roberto de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Carlos Roberto de lattes, Santos, Ana Maria Marques lattes, Victorio Filho, Aldo lattes, Damascena, Alexandre Silva lattes, Machado, Leonardo Ramos Munk
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
God
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20039
Resumo: A graça. Essa pesquisa busca se aproximar de uma possível compreensão de sua fenomenologia através do conceito de serenidade de Martin Heidegger, a fim de penetrar no sentido inefável da criação: o mistério. A partir da leitura de Clarice Lispector, medita-se uma aprendizagem- de-ser através dos sentidos. O corpo, ao entrar em contato com a matéria das coisas, entra em contato com o próprio ser, que como um enigma é um segredo que vela e desvela. A esse fenômeno Clarice chamou de estado de graça, e para compreendê-lo, nossa reflexão também se debruçou em outros místicos que experenciaram a graça na percepção divina do próprio corpo, a saber: Santa Teresa dʼÁvila e Alberto Caeiro – heterônimo de Fernando Pessoa. Quem sou eu? Esta pergunta é o cerne que revela como a imanência de se ter um mundo, por meio do contato direto com as próprias coisas, conduz o ser à epifania de unidade com o divino. Posto isto, ao perguntar quem sou eu, perguntamos também o que é Deus, e de que forma o seu desvelar na terra desvela o próprio homem.