Cultivo do tomate cereja utilizando biomassa vegetal não compostada de grama batatais e água residuária de bovinocultura de leite

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza, Evandro Francisco Ferreira da Silva lattes
Orientador(a): Silva, Leonardo Duarte Batista da lattes
Banca de defesa: Silva, Leonardo Duarte Batista da, Carmo, Margarida Gorete Ferreira do, Jorge, Marcos Filgueiras, Pereira, Carlos Rodrigues
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13304
Resumo: Em cultivos agrícolas a biomassa vegetal geralmente é misturada com esterco e compostada para ser usada como adubo orgânico. Também é comum que o composto obtido seja usado em conjunto com adubos minerais. Neste trabalho foi estudada uma nova alternativa, denominada de Verdeponia, caracterizada pelo cultivo protegido com vasos preenchidos com biomassa vegetal não compostada como fonte adubo. A cultivar de tomate cereja Perinha Água Branca foi cultivada em vasos de 8 L preenchidos inicialmente com 600 g de grama batatais (Paspalum notatum) recém colhida e seca ao ar. Além da grama, foi colocado no centro do vaso 750 g de solo para receber as mudas. Uma camada de 1250 g de solo foi colocada na superfície do vaso para manter a umidade da grama. Aos 63 dias após o transplantio foram aplicados mais 300 g de grama seca e uma camada superficial de areia por vaso. Os tratamentos do experimento foram o controle (água de abastecimento) e dois tipos de água residuária de curral bovino, bruta e tratada, com o objetivo de aumentar a carga microbiana e a mineralização da biomassa vegetal. A irrigação foi automática com sensor de tensão da água no substrato, para evitar seca e lixiviação nos vasos. Foram avaliadas semanalmente: número, massa e diâmetros equatorial e longitudinal dos frutos, do início da fase de colheitas ao final do experimento e a eficiência no uso da água. Os resultados foram analisados por meio de análise de variância e as médias comparadas utilizando-se o teste de Tukey a 5 % de significância. O controle e o tratamento utilizando água residuária bruta tiveram produções de 937,06 e 913,04 g por planta, respectivamente, as quais são similares às reportadas na literatura para a mesma cultivar em cultivo orgânico. O tratamento realizado com água residuária tratada teve produção inferior (811,32 g por planta), indicando que as aparas de grama dispensa adição de inoculante para fornecer nutrientes para o tomateiro. Os maiores valores de EUA (8,6 e 8,4 kg m-3) foram encontrados no controle e no tratamento com água residuária bruta respectivamente. Essa técnica demonstrou ser uma alternativa potencial no cultivo orgânico de tomate Perinha em ambiente protegido.