Variáveis associadas ao perfil empreendedor: relações com modelos familiares e formação empreendedora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Carvalho, Denise lattes
Orientador(a): Silva, Angela Maria Monteiro da lattes
Banca de defesa: Costa, Stella Regina Reis da, Fandiño, Antonio Martinez
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão e Estratégia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15295
Resumo: Os estudos relacionados ao empreendedorismo ainda estão em fase inicial, principalmente no Brasil. Questões como a relação deste movimento com o desenvolvimento de nações, a definição de um perfil de empreendedor de sucesso, assim como a efetividade de processos de educação empreendedora na sustentabilidade deste movimento ainda são questionados e buscam respostas e comprovações para as várias questões que vem sendo levantadas. Considerando os aspectos comportamentais e psicológicos dos empreendedores, como os dados sócio demográficos, autoconceito, habilidade social, locus de controle, uma medida de atribuição de responsabilidade dos fatos ocorridos, e estresse, esta dissertação envolve dois estudos com universitários do último ano para a conclusão do curso de graduação em Administração submetidos a um programa de formação empreendedora, de uma instituição privada de Ensino Superior do Sul Fluminense. O primeiro estudo, realizado no primeiro semestre da fase final da graduação, investigou a relação de modelos familiares empreendedores com autoconceito, locus de controle e estresse. Os resultados indicaram que os participantes com familiares empreendedores apresentam significativamente mais locus de controle externo/outros poderosos, do que os participantes sem tal modelo. Não houve qualquer outra diferença significativa entre os grupos. O segundo estudo, realizado no semestre final da graduação, focou o processo de educação empreendedora em si, fundamentada em um novo paradigma de formação, voltado para a perspectiva da pequena empresa, estimulando a inovação e o auto aprendizado, utilizando procedimentos que desenvolvam a criatividade, a capacidade de negociação e a realização dos participantes. Examinou-se o impacto do programa no autoconceito, habilidade social e locus de controle dos participantes. Foram aplicadas as medidas de habilidade social, locus de controle e autoconceito antes e depois do programa de empreendedorismo. Os resultados mostraram que o processo de formação adotado, pode ter gerado uma melhora significativa na dimensão de segurança do autoconceito e na assertividade dos participantes. Houve também um maior reconhecimento, pelos estudantes, do perfil empreendedor (de si próprio e de familiares) e do aumento de conhecimentos específicos na área do empreendedorismo. São apontadas possíveis explicações para os resultados encontrados e sugestões para estudos futuros em outras instituições de ensino superior