“Regras de civilidade”: tecendo a masculinidade do smart nas páginas d’O Rio Nu (1898-1916)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Peçanha, Natália Batista lattes
Orientador(a): Nascimento, Álvaro Pereira do
Banca de defesa: Nascimento, Álvaro Pereira do, Popinigis, Fabiane, Bretas, Marcos Luiz, Schettini, Cristiana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14013
Resumo: A presente dissertação tem como principal objetivo analisar o jornal O Rio Nu: periódico semanal caustico humorístico (1898-1916), que se caracterizava por seu conteúdo malicioso que o insere no chamado “gênero alegre”. Mais do que analisar o jornal pura e simplesmente em seus aspectos gráficos, o que pretendemos é entender como o mesmo, a partir de diversos protocolos de leituras, forjava um modelo de masculinidade a ser seguido pelos homens que se pretendiam modernos: os smarts. No contexto dos valores de progresso e civilização, cimentados por discursos afeitos à República, este jornal apresentava, incentivava e ditava novos modos de vida que os smarts deveriam seguir ou evitar para se enquadrarem a esses novos tempos. Homossexualidade, alcoolismo, virilidade, relações sexuais inter-raciais no âmbito do serviço doméstico foram alguns dos pontos destacados pelo jornal como modelos não condizentes com um smart. Portanto, este trabalho se conforma em um estudo de gênero, analisando os padrões de masculinidade, num momento em que diversas instituições estavam voltadas para a formação de cidadãos ideais.