O fio da memória: encontros que tecem a educação das relações étnico-raciais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13090 |
Resumo: | Esta pesquisa é um fio puxado do projeto Educação das relações étnico-raciais na cultura digital , tocado pelo LEAM. O projeto central, a grosso modo, pretende enfrentar os desafios colocados pela questão do racismo na sociedade brasileira e os usos das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). A partir disto, esta dissertação busca pensar o problema do racismo na produção do conhecimento científico, especialmente, os métodos acolhidos hegemonicamente pelas ciências humanas. Como o acesso de parte da população negra às universidades brasileiras repercute e altera os modos hegemônicos de produzir conhecimento? Esta pergunta reflete o encontro entre o que era encarado como “objeto” e a ciência. Para me ajudar a compreender esse encontro, fui colher inspirações nas obras do Eduardo Coutinho, principalmente, o filme O Fio da Memória, como um contraponto aos modos de produção da ciência hegemônica, que para assegurar a hegemonia condena outros modos ao apagamento. Coutinho não apenas me oferece elementos para pensar o encontro em si, mas outras coisas que fazem parte desse evento: a escuta, a conversa, o outro; fatores elementares para a pesquisa na área de humanas e para os processos educativos em geral. A partir do filme O Fio da Memória, encontrei personagens que oferecem alternativas importantes para a produção do conhecimento, dentre esses, crucial para esta pesquisa foi Gabriel Joaquim dos Santos. O construtor da Casa da Flor, responsável por puxar o fio, no filme, que entrelaça outros fios formando uma rede de experiências negras no Rio de Janeiro |