Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Maria Cristina Silva de
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Orientador(a): |
Wilkinson, John
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Banca de defesa: |
Wilkinson, John
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Schmitt, Claudia Job
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Flexor, Georges Gérard
,
Assis, Gilberto Carlos Cerqueira Mascarenhas
,
Pereira, Paulo Rodrigues Fernandes
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9453
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Resumo: |
A literatura recente sobre a cafeicultura no Brasil tem evidenciado o processo de qualificação do café como a nova tendência do mercado, principalmente para os cafés especiais e os de altíssima qualidade. Ocorre que a produção desse tipo de café é diferenciada e nem sempre é acessível, viável ou do interesse dos produtores. Para a região da Zona da Mata de Minas Gerais, isso é uma questão, pois a atividade econômica cafeeira é significativamente importante, principalmente nas microrregiões de Manhuaçu, Muriaé e Viçosa. Toda e qualquer nova tendência nessa atividade promove impactos para seus produtores, que são, na maioria, agricultores e agricultoras da agricultura familiar. Nesse contexto, questionar como se processa a atividade cafeeira da Zona da Mata, qual é a sua relação com os cafés qualificados e quais tendências o mercado global do café pode apresentar para a região, se tornaram questões importantes para uma investigação científica. Nesse sentido, foi desenvolvida uma pesquisa de estudo de caso, com levantamento de campo composto de entrevistas, observações, levantamento bibliográfico e documental. As análises de evidências foram realizadas do ponto de vista das abordagens da Nova Economia Institucional, da Nova Sociologia Econômica e dos Sistemas Agroindustriais. A título de conclusões, identificou-se que o café qualificado é produzido com excelência na região, porém por uma proporção reduzida de produtores. A maioria da produção é do café tipo comercial, que se segmenta entre café comercial tipo bebida fina, tipo bebida dura, tipo bebida riada e tipo bebida rio. Essa segmentação tanto é fruto da flexibilidade da agricultura familiar como é, por outro lado, uma de suas fontes garantidas de renda. Porém, é preciso atenção para as tendências do mercado, que, apesar de não mostrar sinais de esgotamento na demanda por estes tipos de café, dá sinais de que aumentará a preferência por produtos com certificações de boas práticas ambientais e sociais. |