Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Soares, Adilson Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11196
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Resumo: |
A cafeicultura é uma atividade de grande importância na economia brasileira, contribuindo de forma significativa para a balança comercial do país. A cafeicultura irrigada ocupa uma área significativa e necessita de informações que possibilitem o seu desenvolvimento. Este trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, localizada em Viçosa-MG, no período de setembro de 1999 a maio 2001, com cafeeiros adultos com oito anos de plantio, no estande de 3.330 plantas por hectare, irrigados por gotejamento, como parte do Projeto “Implantação de Áreas de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada”, do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (UFV/EMBRAPA). O trabalho foi desenvolvido em duas etapas: na primeira avaliou-se o efeito da irrigação e da fertirrigação no desenvolvimento e na produtividade do cafeeiro, e na segunda avaliou-se o efeito do défice hídrico, expresso como potencial hídrico de antemanhã (Ψ am ), na abertura floral do cafeeiro. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental, relacionados à aplicação de água e nutrientes, permitem concluir que a irrigação proporcionou produtividade média de 79 sacas beneficiadas (60 kg) por hectare, o que corresponde a um aumento de 64% em relação ao tratamento não-irrigado, sendo as médias de precipitação no período, similares a média histórica, porém com distribuição distinta do padrão médio da região. A fertirrigação não proporcionou problemas de entupimento dos emissores, não afetando a uniformidade de aplicação de água do sistema de irrigação por gotejamento, e também não proporcionou diferenças estatísticas significativas na produtividade da cultura devido à fonte de nutriente utilizada, embora o custo dos produtos apresentados tenha variado em até 428%. No estudo do efeito do estresse hídrico, observou-se que não houve quebra da dormência dos botões florais pelo efeito do défice aplicado, mesmo para potenciais de -0,8, -1,2 e -1,9 MPa, após 30, 63 e 90 dias, respectivamente. Nas condições edafoclimáticas observadas na condução do experimento, a quebra da dormência dos botões florais ocorreu somente em função da queda brusca de temperatura após a ocorrência de precipitações, mesmo com potencial da folha de -0,2 MPa. |