Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rizo, Fabio Melo
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Orientador(a): |
Abboud, Antônio Carlos de Souza
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Banca de defesa: |
Araújo, Ednaldo da Silva,
Araújo, Maria Luiza de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10392
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Resumo: |
O tomate (Solanum lycopersicum L.) é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil. O consumo de tomate orgânico tem aumentado principalmente nas grandes capitais como o Rio de Janeiro. O cultivo orgânico do tomateiro é limitado pela alta susceptibilidade a um grande número de pragas e doenças e pela alta exigência em nutrientes. Assim, tecnologias que venham a facilitar o seu cultivo dentro das normas de produção orgânica devem ser desenvolvidas sem perder de vista a produtividade e a realidade do agricultor familiar. O uso de cobertura morta oriunda de leguminosas arbustivas como Flemingia macrophylla, tem grande potencial na cultura orgânica do tomateiro. O uso dessa leguminosa tem como vantagens o seu fácil cultivo, fácil adaptação a regiões de clima quente e úmido e a lenta mineralização da biomassa. Essas características tornam a biomassa dessa leguminosa promissora para uso em cultivo de tomate rasteiro. O grupo do tomate tipo italiano que tem surgido recentemente no mercado brasileiro, e valorizado para consumo in natura e processamento, é em geral produzido sob manejo rasteiro. O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito de diferentes doses de cobertura morta oriunda de Flemingia macrophylla sobre três cultivares de tomateiro rasteiro orgânico, a campo e sob cultivo protegido. Para isso foram realizados dois experimentos um no Setor de Horticultura da UFRRJ - sob cultivo protegido no período de setembro a dezembro de 2011 e outro a campo na Fazendinha Agroecológica Km 47, no período de maio a setembro de 2012. No primeiro experimento foram avaliadas quatro doses (0, 5, 10 e 20 t ha-1) de cobertura morta de Flemingia macrophylla em três cultivares de tomate italiano: ‘Chico Grande’, ‘San Marzano’ e ‘ENASI1’. O espaçamento adotado foi de 0,80 x 0,80 m. No segundo experimento foram avaliadas as doses de 0 e 20 t ha-1 de cobertura morta de Flemingia macrophylla nas cultivares de tomate italiano: ‘Chico Grande’ e ‘ENASI1’. O espaçamento adotado foi de 1,0 x 1,0 m. No experimento realizado sob cultivo protegido não houve efeito das doses de flemíngea nas variáveis analisadas. Parte da ausência do efeito foi devido a problemas de fitossanidade nas plantas, o que ocasionou o término precoce das colheitas. A cultivar ‘ Chico Grande’ obteve o menor índice de defeitos em relação às duas outras cultivares testadas. Maiores produtividades foram encontradas nas cultivares ‘ENAS I1’ e ‘Chico Grande’. No experimento a campo houve efeito significativo da aplicação de 20 t ha-1 de flemíngea em todas as variáveis testadas, ou seja, número de frutos por planta e produtividade, de frutos comercias e totais. A cultivar ‘Chico Grande’ obteve a maior produção de frutos comerciais em comparação a cultivar ‘ENASI1’. Os dados das cinco colheitas realizadas, sugerem uma resposta positiva da cultivar mais tardia, ou seja, ‘Chico Grande’ à aplicação de flemíngea, o que não ocorreu na cultivar ‘ENAS I1’ mais precoce. A cultivar mais tardia parece ter sido mais beneficiada pelo tratamento por estar mais sincronizada com a decomposição sabidamente tardia da biomassa de flemíngea. |