Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Fabio Freire de
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Orientador(a): |
Guerra, José Guilherme Marinho
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10544
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Resumo: |
O presente trabalho objetivou estudar o efeito de coberturas mortas formadas de palha de leguminosas e gramíneas no desempenho agronômico de alface (Lactuta sativa), sob manejo orgânico. Para tanto, foram conduzidas duas séries de experimentos. Na primeira, determinaram-se as quantidades ótimas de palha para formação de cobertura morta e na segunda, os efeitos da aplicação de coberturas mortas de palhas de diferentes fontes de leguminosas e gramíneas. Em ambas séries, avaliaram-se a infestação de ervas espontâneas, a nutrição mineral e produção de alface, em dois ciclos consecutivos. Os tratamentos, na primeira série, constaram das fontes capim cameroon (Pennisetum purpureum) e guandu (Cajanus cajan) e das doses (0, 1,25, 2,50 e 5,00 kg/m2 de palha seca) de cobertura morta, dispostos em blocos casualizados em arranjo fatorial. As coberturas foram aplicadas antes do primeiro ciclo de cultivo de alface, determinandose, no segundo ciclo, o efeito residual das mesmas. A supressão de ervas espontaneas se deu de forma similar para ambas as fontes de cobertura morta, mostrando-se particularmente efetiva a partir da dose de 2,5 kg/m2 de palha, o que eliminou a necessidade de capinas nos dois ciclos de cultivo, sem prejuízo para a produção de alface. O peso médio da cabeça de alface foi maior na presença da cobertura formada de palha de guandu em ambos os ciclos. O aumento da dose com guandu proporcionou elevação no teor de N na parte aérea, ao passo que, na presença da cobertura formada com capim cameroon, o aumento da dose, provocou queda no teor deste. Sendo assim, o antagonismo entre as fontes, no que concerne o fornecimento de N para alface, se refletiu no comportamento distinto desta hortaliça na presença das duas coberturas, que se beneficiou da presença da cobertura morta formada pela leguminosa. Na segunda série de experimentos, os tratamentos constaram da aplicação de diferentes fontes de cobertura morta, sendo o delineamento adotado o de blocos casualizados. Os tratamentos constaram de: ausência de cobertura morta; coberturas com palha das leguminosas guandu (Cajanus cajan), mucuna-cinza (Mucuna pruriens), crotalária (Crotalaria juncea), gliricídia (Gliricidia sepium) e eritrina (Eritrhina poepigiana); e das gramíneas capim cameroon (Penissetum purpureum), bambu (Bambuza sp) e o bagaço de cana-de-açúcar (Sacharum sp.). A dose de cobertura foi de 2,5 kg/m2 e as avaliações foram realizadas em dois ciclos consecutivos de cultivo de alface. A presença das coberturas mortas de leguminosas proporcionou maior desenvolvimento da alface, quando comparada com a ausência de cobertura e a presença desta formada pelas gramíneas, o que teve reflexos positivos no diâmetro e no peso fresco das cabeças. Como observado nos experimentos anteriores, as coberturas mortas de leguminosas propiciaram teores mais elevados de N na parte aérea das plantas, quando comparadas com palhas de gramíneas e com a ausência de cobertura. Todavia, não foram detectadas diferenças entre as leguminosas. Por outro lado, todas as fontes de cobertura morta reduziram a população das ervas espontaneas, com diminuição média de 76%. No segundo ciclo, na presença das coberturas de leguminosas, o desempenho da alface manteve-se superior ao alcançado com as coberturas mortas formadas pelas gramíneas. |