Fenologia de Senna macranthera (Collad.) Irwin & Barneby e Senna multijuga (Rich.) Irwin & Barneby no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e na área urbana de Teresópolis - RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oberlaender, Elizabeth Romito
Orientador(a): Lima, Haroldo Cavalcante de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11388
Resumo: O presente estudo apresenta o comportamento fenológico de duas espécies de leguminosas arbóreas da Mata Atlântica (Senna macranthera e Senna multijuga). A coleta de dados foi realizada em duas localidades com marcantes diferenças fisionômicas, no município de Teresópolis, Estado do Rio de Janeiro (UA1 Área de floresta no Parque Nacional da Serra dos Órgãos e UA2 Área urbana de Teresópolis), no período de um ano (janeiro de 2005 a janeiro de 2006). Os resultados são discutidos com enfoque na atividade e intensidade das fenofases e das relações dos eventos fenológicos com diferentes fatores climáticos. As observações fenológicas nos indivíduos marcados foram mensais e as fenofases queda foliar, brotamento, floração (botões florais e antese) e frutificação (frutos imaturos e maduros) foram quantificadas pelo método de Fournier, onde a intensidade dos eventos fenológicos foi estimada para cada indivíduo, utilizando-se uma escala de 0 a 4 com intervalo de 25% entre cada classe. O ritmo anual das fenofases foi caracterizado pela maior intensidade de queda de folhas no período com temperaturas médias mais baixas e menor precipitação (agosto-setembro), pelo brotamento no período de temperaturas médias mais elevadas e no início do período com maior precipitação (outubro-dezembro), pela floração no período de temperaturas médias mais elevadas e maior precipitação (janeiro-abril), e pela maturação dos frutos no período com temperaturas médias mais baixas e menor precipitação (julho-setembro). Com base nos resultados obtidos para as espécies estudadas, pode-se concluir que a metodologia empregada e a freqüência das observações foram suficientes para definir os períodos de atividade e intensidade das fenofases, porém não foi possível determinar os padrões fenológicos pois, para isso, seria necessário um período mais longo de observações. Diferenças foram observadas no comportamento fenológico das espécies, nas duas áreas de estudo, sugerindo que as características fisionômicas locais podem estar influenciando a duração e a intensidade de algumas fenofases, principalmente da floração.