Blendas de PVA – polímeros naturais carregados com mel de manuka

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Antonia Mônica Neres lattes
Orientador(a): Oliveira, Renata Nunes lattes
Banca de defesa: Oliveira, Renata Nunes lattes, Mendes, Marisa Fernandes lattes, Balbino, Tiago Albertini lattes, Machado Júnior, Hélio Fernandes lattes, Moreira, Ana Paula Duarte lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
PVA
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13470
Resumo: Blendas de PVA combinados com polímeros naturais carregados com mel de Manuka foram desenvolvidos com intuito de tratamento de úlceras de pressão, visto que a maioria dos curativos voltados para esse tratamento são hidrogéis. O amido, carboximetil cellulose sódica (NaCMC) e a gelatina são atóxicos, biocompatíveis, biodegradavéis e apresentam baixo custo, estes por sua vez podem alterar as propriedades do PVA quando formam blendas. O mel de Manuka foi usado pois ele apresenta atividade antibacteriana e acelera a cicatrização do ferimento. Os hidrogéis deste trabalho foram desenvolvidos pelo método de casting, e caracterizados via FTIR, DSC, grau de intumescimento, cinética de liberação de mel e ensaio microbiológico. As análises de FTIR mostraram que houve interação física entre os polímeros em todas as blendas analisadas. Os maiores graus de intumescimento (GI) foram encontrados nas amostras de PVA/NaCMC e PVA/NaCMC/Mel e os menores nas amostras PVA/Amido e PVA/Mel. A diferença no GI pode ser correlacionada à formação de cristalitos, bem como à presença de mel, os quais podem atuar como impedimento à entrada de fluido. As amostras PVA/Amido e PVA/Gel/Mel apresentaram os maiores valores de fração gel e os menores valores de perda de massa. As análises de DSC mostraram que nas amostras com mel, o mel pode não só interferir no movimento das cadeias amorfas, como também no empacotamento das cadeias de PVA. Na análise de liberação de mel, observou-se que há o máximo de liberação em 48 h. No modelo cinético, observou-se expoente de difusão n<1, atestando que a reticulação física foi favorável, onde o desvio relativo médio (DRM) estava entre 2,5 % e 17,65 %. Os géis não apresentaram atividade contra S. aureus, porém o mel puro apresentou atividade antibacteriana e diluições de mel superiores à 25 % mel apresentaram atividade bacteriostática.