Cenários de áreas degradadas em recuperação na FLONA do Jamari/RO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Booth, Micael Cortopassi lattes
Orientador(a): Francelino, Márcio Rocha
Banca de defesa: Francelino, Márcio Rocha, Silva, Eduardo Vinicius da, Debiasi, Paula, Carvalho Junior, Waldir
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11298
Resumo: A utilização de geotecnologias auxilia no acompanhamento e quantificação do desenvolvimento e modificação da paisagem. A região Amazônica tem alta diversidade e riqueza vegetal e é nesse bioma que está a área de estudo, na Florestal Nacional do Jamari, uma Unidade de Conservação de uso múltiplo. Nessa FLONA há oito minas sob um PRAD pois houve desde a década de 1960 a exploração e lavra de cassiterita para obtenção de estanho. A abertura de cavas para a exploração é feita a céu aberto, realizada de forma quase toda mecânica, ficando o ambiente ao final muito degradado e sua restauração demanda recursos e tempo. De modo geral, a recuperação da paisagem de uma área de lavra é feita com o uso de plantio de espécies heterogenias do mesmo bioma, visando recobrir o solo e induzir a regeneração natural. Nas áreas de minas o tipo de substrato influencia no desenvolvimento e fixação das espécies vegetais na área. Os objetivos foram mapear a cobertura do solo, a criação de cenários futuros de revegetação usando um programa de predição. Nestas minas foram mapeados os tipos de substratos que são classificadas em piso de lavra (PL), rejeito seco (RS), rejeito úmido (RU), rejeito capeado e washing plant (WP). Utilizando quatro imagens de alta resolução espacial dos anos 2009, 2011, 2013 e 2015, foram classificados as tipologias solo exposto, campo sujo, capoeira, vegetação rala, intermediária, densa. As áreas ocupadas por cada tipologia, para cada um dos anos estudados nas minas foram comparados visando quantificar as áreas convertidas de solo exposto em áreas vegetadas e a dinâmica da cobertura vegetal presente. Cenários futuros para os anos de 2020 a 2065 foram modelados utilizando o Dinâmica-EGO, programa utilizado para simulação e predição de ambientes naturais em especial desmatamento. A validação dos mapas gerados foi feita utilizando similaridade fuzzy. Os resultados obtidos para os cenários futuros foram em similares ao observado e a dinâmica das cinco tipologias utilizadas evoluíram de forma condizente com o observado, tendo algumas minas melhor desenvolvimento em um menor tempo de acordo com o tipo de substrato e idade dos plantios.