Indicadores ambientais na interface solo-serrapilheira e suas interações em fragmentos de Floresta Atlântica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Scoriza, Rafael Nogueira lattes
Orientador(a): Silva, Eliane Maria Ribeiro da lattes
Banca de defesa: Resende, Alexander Silva de, Carvalho, Acácio Geraldo de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11370
Resumo: O trabalho foi desenvolvido em quatro fragmentos florestais com o objetivo de avaliar indicadores ambientais na interface solo-serrapilheira em fragmentos de Floresta Atlântica. O local selecionado está localizado no município de Itaboraí, RJ. Para coleta de dados (nas épocas seca e úmida) foram selecionados os fragmentos P1, P2, T1 e T2, sendo cada um dividido em terços superior, médio e inferior, em relação ao declive da encosta. Para coleta do estoque de serrapilheira foram coletadas três amostras em cada terço, utilizando uma sonda metálica de 0,0625 m2, sendo o material divido nas frações folhas, ramos e cascas, material reprodutivo e restos. Para avaliação de fungos micorrízicos arbusculares foram coletadas seis amostras de solo na profundidade de 0-5 cm, sendo a amostra submetida à técnica de peneiramento úmido. As avaliações da atividade e diversidade de Collembola foram realizadas com armadilhas do tipo pitfall. Houve diferenças entre os fragmentos florestais em relação ao estoque de serrapilheira, porém apenas a fração restos apresentou diferença entre as épocas do ano. Foi encontrada maior concentração de macronutrientes na fração folhas, sendo esta correlacionada com as raízes finas encontradas na serrapilheira. A densidade de esporos permitiu diferenciar os fragmentos florestais, sendo menor a densidade na época úmida. Esta variável apresentou alta correlação com variáveis do ambiente. Na época seca houve maior riqueza de espécies. A atividade de Collembola foi mais expressiva na época seca, sendo possível diferenciar os fragmentos quando se consideram as subordens (Entomobryomorpha, Poduromorpha e Symphypleona). A serrapilheira mostrou-se um indicador chave neste estudo, pois foi capaz de evidenciar diferenças entre os fragmentos florestais