Plasma rico em plaquetas e mastite bovina: protocolo de obtenção, atividade in vitro e resposta da glândula mamária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Marques, Ana Paula Lopes lattes
Orientador(a): Botteon, Rita de Cássia Campbell Machado lattes
Banca de defesa: Libera, Alice Maria Melville Paiva Della, Blagitz, Maiara Garcia, Donatele, Dirlei Molinari, Silva, Marta Fernanda Albuquerque da, Silva, Andressa Ferreira da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10123
Resumo: Objetivou-se padronizar uma técnica manual para a obtenção de plasma rico em plaquetas (PRP) autólogo em bovinos para uso na rotina clínica. O sangue (450 mL) de nove vacas foi separado em alíquotas para avaliar 8 protocolos de centrifugação dupla que variaram quanto a velocidade e o tempo de centrifugação. Todos os protocolos (P1 a P8) foram eficientes em concentrar plaquetas sendo P5 e P8 os que mais se destacaram na concentração de plaquetas (890,53 ± 277,14 e 702,23 ± 298,8 % em relação ao sangue total) (p>0,05). Ao se comparar com o P5, o P8 apresentou maior número de leucócitos e obteve maior concentração de TGF-β1 (2422,67 ± 509,97 pg/mL) (p<0,05). Os protocolos P5 e P8 que apresentaram bons resultados foram utilizados para avaliar o efeito antibacteriano in vitro de PRP puro, plasma pobre em plaquetas (PPP), gel de PRP e PPP e plasma (P) contra uma cepa padrão de S. aureus. A maior atividade antimicrobiana foi observada para os géis de PRP de ambos os protocolos (p>0,05), confirmando a importância da segunda centrifugação com maior velocidade e tempo e a ativação plaquetária para obtenção de melhores resultados. Nos ensaios in vivo a partir de aplicação intramamária de PRP em vacas com mastite subclínica houve efeito sistêmico, alterou-se hematimetria e ocorreu mobilização de leucócitos sanguíneos com consequente aumento das células somáticas, mas reduzido estresse oxidativo na glândula sugerindo atuação positiva do PRP como agente quimiotático de atividade deletéria nos tecidos reduzida