Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos Filho, Wilson Franklim de
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Orientador(a): |
Mello, Marco Roberto Bourg de
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Banca de defesa: |
Dias, Angelo José Burla,
Jesus, Vera Lúcia Teixeira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14828
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Resumo: |
Mesmo com os avanços tecnológicos no campo da inseminação artificial, ainda é grande o número de pessoas que realizam a congelação de sêmen de maneira manual. Esta técnica tem se mostrado viável, porém, é difícil padronizar as curvas de resfriamento e de congelação, uma vez que dependem da qualidade do material utilizado (vedação da geladeira, tipo de caixa de isopor, quantidade de gelo, nível de nitrogênio líquido e outros). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da criopreservação de sêmen bovino utilizando duas técnicas de congelação (convencional e automatizada) sobre a motilidade, vigor e resistência térmica dos espermatozóides após a descongelação. O experimento foi elaborado em um período de 12 semanas, sendo dividido em duas partes, uma inicial de seis semanas onde foi utilizado o diluidor Tris-gema e uma segunda parte na qual o diluidor utilizado foi Citrato-gema. Foram utilizados três touros holandeses para coleta de sêmen semanal pelo método da vagina artificial. Após a coleta, foram avaliados: volume, motilidade, turbilhonamento, vigor e concentração espermática para determinação do número de doses. Após diluição, o sêmen foi envasado em palhetas de 0,5 ml. Em seguida, as palhetas foram submetidas às técnicas de congelação convencional (uso de geladeira, vapor de nitrogênio e imersão em nitrogênio líquido) e automatizada (aparelho da Cryogen®). Após 24 horas as amostras foram descongeladas, reavaliadas e submetidas ao teste de termoresistência rápido (TTR). Os resultados foram analisados pelo teste Kruskal-Wallis (análise de variância não paramétrica) com nível de significância de 5% com auxílio dos programas BioEstat 4 e Systat 11. Houve diferença significativa (p<0,05) entre as técnicas automatizada e manual para os dois diluidores testados, sendo a técnica automatizada a que apresentou melhores resultados para motilidade e vigor após a criopreservação e teste de resistência térmica. Desta forma, pode-se concluir que a técnica automatizada para congelação de sêmen bovino apresenta-se vantajosa e prática pois além de proporcionar melhores resultados, ela padroniza as curvas de refrigeração e de congelamento. |