Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Mariana dos Santos
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Orientador(a): |
Popinigis, Fabiane
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Banca de defesa: |
Corrêa, Larissa Rosa
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Fontes, Paulo Roberto Ribeiro
,
Fortes, Alexandre
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Popinigis, Fabiane
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15971
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Resumo: |
Essa dissertação investiga as várias formas de organização social de mulheres que trabalharam em dancings e cabarés do Rio de Janeiro durante os anos 1930 e 1940. Estes estabelecimentos de diversão noturna fizeram parte do mercado de diversões que se expandia desde o início do século XX. Desde 1946, as bailarinas precisavam registrar-se na Delegacia de Costumes, que cumpria o papel organizador do trabalho no mercado de entretenimento. A partir dos anos 1940, elas passam a expressar diversas reivindicações por melhores condições de trabalho no mesmo momento em que a CLT, promulgada em 1943, transformou o cenário sócio-político da luta por direitos trabalhistas. A polícia, no entanto não sai de cena, continuando com seu papel de registro e organização das trabalhadoras. Porém, o repertório de ação das bailarinas foi ampliado e diversas transformações nas relações e nas formas de organização de seu trabalho aconteceram na medida em que elas assumiram o protagonismo de definir o que consideravam justo quando o tema era sua atividade laboral digna de direitos. Assim, indagamos sobre as possibilidades de atuação política e social que existiram para essas mulheres à luz das seguintes dimensões: o processo social e espacial de instalação dos estabelecimentos de dança no mercado de diversão carioca; a intervenção da polícia nas relações laborais que ocorriam ali; o cotidiano laboral das dançarinas; e, finalmente, a experiência de organização sindical que teve lugar entre 1943 e 1952. Para isso, a pesquisa se concentrou principalmente na análise da imprensa diária, da documentação policial, em especial das fichas produzidas pela Delegacia de Costumes, e também em relatos de caráter memorialístico. A dissertação sustenta que as múltiplas formas organizativas de mulheres da classe trabalhadora estiveram atravessadas por persistentes sentidos morais atribuídos às suas experiências, que estiveram também no centro de suas disputas por direitos. Coube à pesquisa evidenciar os significados atribuídos pelas próprias trabalhadoras às suas experiências laborais. |