Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Rosa Filho, Sebastião Nunes da
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Orientador(a): |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do |
Banca de defesa: |
Carmo, Margarida Goréte Ferreira do,
Machado, Aroldo Ferreira Lopes,
Araújo, João Sebastião de Paula,
Perin, Antônio,
Andrade, José Weselli de Sá |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9977
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Resumo: |
O cultivo de tomateiro industrial é prejudicado pela ocorrência de plantas daninhas que podem reduzir a produtividade por competição, afetar a eficiência de produtos aplicados nas lavouras e serem hospedeiras de pragas e patógenos de importância comercial. Com isso, este trabalho teve como objetivos avaliar a ocorrência e o manejo de plantas daninhas em sistemas de cultivo de tomateiro industrial no Cerrado goiano. No primeiro capítulo, avaliou-se o banco de sementes viáveis de áreas com diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas. As avaliações foram feitas em duas áreas de plantio convencional (PC), duas de plantio direto (PD) e quatro de plantio direto modificado com preparo reduzido do solo (PPR). As espécies de plantas daninhas mais frequentes foram Conyza bonariensis, Cenchrus echinatus, Ipomoea aristolochiaefolia, Leonotis nepetifolia, Spermacoce latifólia, Senna obtusifolia, Nicandra physaloides, Euphorbia heterophylla, Gnaphalium spp., Brachiaria plantaginea, Zea mays, Bidens pilosa, Macroptilium spp., Solanum lycopersicum(tiguera), Commelina benghalensis, Sida rhombifolia. Entre os sistemas de preparo do solo, o preparo reduzido (PPR) apresentou duas espécies entre as de maior germinação, a espécie Phyllanthus tenellus e a Oxalis spp. O plantio convencional (PC) apresentou três espécies com maior números de plantas emergidas, sendo Eleusine indica, Digitaria horizontalis e Amaranthus hybridus. O plantio direto (PD) teve seis espécies com maior emergência em comparação aos outros manejos de solo, sendo Ageratum conyzoides, Coronopus didymus, Portulaca oleracea, Eragrostis pilosa, Digitaria horizontalis e a Solanum americanum. No segundo capítulo, objetivou-se avaliar diferentes sistemas de manejo de plantas daninhas na cultura do tomateiro para processamento industrial em parte de lavoura comercial sob pivô central. Os tratamentos utilizados foram combinações entre o uso da gradagem e manejo químico com produtos à base de glyphosate, s-metolachlor, sulfentrazone e metribuzin em diferentes épocas de aplicação. As variáveis população de plantas e ºBrix não foram influenciadas pelos tratamentos. Houve diferenças estatísticas para os componentes de produção: massa de vinte frutos, produção por planta e produtividade. As maiores produtividades foram observadas nos seguintes tratamentos: a) gradagem aos trinta dias antes do transplantio (DAT), aplicação de glyphosate (1.080 g ha-1), metribuzin (480 g ha-1) e de s-metolaclhor (1.200 g ha-1) aos sete DAT (83,39 t ha-1); b) gradagem aos 30 DAT, glyphosate (1.080 g ha-1) e s-metolachlor (1.200 g ha-1) aos sete DAT (74,75 t ha-1);c) gradagem aos trinta DAT, glyphosate (1.080 g ha-1) aos 14 DAT e sulfentrazone (100 g ha-1) aos sete DAT (73,06 t ha-1); d) gradagem aos 30 DAT, glyphosate (1.080 g ha-1) aos 14 DAT e s-metolachlor (1.200 g ha-1) aos sete DAT (71,83 t ha-1) e ; e) gradagem aos 30 DAT, glyphosate (1.080 g ha-1) e sulfentrazone (100 g ha-1) aos sete DAT (71,75 t ha.-1). Nos tratamentos “sem capina” e “apenas gradagem”, houve redução de 63,82% e 69,29% na produtividade de frutos, respectivamente, em relação à testemunha capinada. Conclui-se que as aplicações de sulfentrazone (100 g ha-1) ou s-metolachlor (1.200 g ha-1), em sistemas de manejo de plantas daninhas contendo glyphosate, se revelaram alternativas potenciais na cultura do tomateiro industrial em Goiás. |