Caracterização da lignina da raque de Couroupita guianensis Aubl. por técnicas de micro análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gurgel, Monique de Moura lattes
Orientador(a): Abreu, Heber dos Santos lattes
Banca de defesa: x
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Departamento: Instituto de Florestas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11354
Resumo: O objetivo desta dissertação foi estudar por micro análise a lignificação da raque de Couroupita guianensis, (família Lecitidaceae, originária da Amazônia) considerando a influência da gravidade sobre a formação de tecidos especiais, tendo em vista que a raque possui um crescimento positivo com relação à força gravitacional. O experimento foi conduzido no Laboratório de Química da Madeira, onde a raque foi seca, preparada para cortes anatômicos e análise química. Os testes histoquímicos foram analisados através de imagens obtidas no microscópio óptico do tecido da raque, juntamente com microespectroscopia e espectroscopia de infravermelho-FTIR. O tecido da raque apresentou características de tecido de tensão, com fibras gelatinosas, evidenciadas pelo teste de Wiesner e pela reação de Lawrens-Takaashi (cloreto de zinco iodato). Os testes histoquímicos foram considerados eficientes e mostrou que em regiões de alta flexibilidade possui lignina siringílica. Os espectros micro espectrométrico mostraram a existência de lignina, entretanto não o suficiente para afirmar o tipo de lignina predominante em uma determinada região do tecido. Os tecidos foram extraídos com NaOH 1% e com acetona, contudo, os espectros no infravermelho dos cortes transversais pré-extraídos com acetona, permitiu identificar sinais característicos de lignina guaiacílica e siringilíca. Os espectros do material moído somente extraídos com solventes orgânicos (ciclohexano, acetato de etila e metanol) ou com NaOH 1% por 1 hora confirmaram que as ligninas são do tipo guaiacila e siringila