Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Mariné, Geisi Ferreira
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Orientador(a): |
Silva, Pedro Paulo de Oliveira
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Microbiologia Veterinária
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14298
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Resumo: |
A ficotoxina ácido ocadaico (AO) é produzida por um grupo de microalgas conhecidas como dinoflagelados. Os mexilhões ao se alimentarem destas microalgas acumulam em seu hepatopâncreas, esta toxina, desencadeando no ser humano a Síndrome ou Envenenamento Diarréico por Moluscos - EDM. Os sintomas se apresentam em torno de 30 minutos após o consumo do molusco contaminado; variando entre náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia. Quando a ingestão da toxina acontece em quantidades inferiores a 48 μg.g-1, os sintomas acima descritos não se desenvolvem, porém, seu consumo continuado favorece o surgimento de tumores no trato gastrointestinal devido ao poder carcinogênico do AO. Este estudo pretendeu detectar e quantificar a toxina diarréica AO em mexilhões Perna perna coletados entre os meses de maio e dezembro de 2006, e a verificação da presença de microalgas potencialmente tóxicas, nas estações primavera/verão (setembro a dezembro de 2006). De maio a dezembro de 2006, mexilhões (Perna perna) foram coletados e analisados quanto à presença da ficotoxina AO. As microalgas foram coletadas entre setembro e dezembro de 2006, com auxílio de uma rede de plâncton (de 20μm de malha) e Bomba Rule 2000. A identificação dos dinoflagelados foi realizada em microscópio biológico invertido. A detecção do AO nos mexilhões foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção Fluorimétrica (CLAE-DF). Os resultados cromatográficos indicaram a presença da toxina AO em todas as amostras obtidas de mexilhões, de maio a outubro de 2006, em baixas concentrações. Nas análises do fitoplâncton, as diatomáceas foram o grupo mais representativo comparado aos dinoflagelados. As espécies Prorocentrum micans e P. gracile observadas não foram apontadas como produtoras de toxinas até o momento. Dentre os dinoflagelados potencialmente tóxicos foram encontradas as espécies: Dinophysis acuminata, D. tripos, D. rotundata e D. fortii. Os resultados indicam a necessidade da elaboração e aplicação efetiva de um programa de controle higiênico-sanitário dos moluscos assim como monitoramento do ambiente, objetivando acima de tudo a segurança à saúde pública. |